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O filme Tecla Tónica, realizado por Eduardo Morais, estreia este sábado, 30 de Abril, às 21h30, na Culturgest, integrado no festival de cinema Indie Lisboa.
O documentário que se baseia nalguns momentos-chave da música electrónica feita em Portugal, desde as primeiras experiências nos anos 60 até aos tempos modernos de 2015, não pretende fazer um retrato completo e exaustivo deste universo cultural da música electrónica no país, defende o autor.
Como é hábito do realizador, Tecla Tónica vai ser apresentado numa tour que irá passar por salas de norte a sul do país, para atingir um maior número de pessoas.
“Neste Tecla Tónica, serão traçados vários aspectos da música electrónica em Portugal tal como aquela que é talvez a primeira experiência feita com electrónica por cá, que data de 1968″, explicou Eduardo Morais ao Rimas e Batidas. “As três correntes que nos inícios da década de 1970 pintavam a contemporaneidade: a música electro-acústica e as peças criadas exclusivamente em estúdio, a improvisação muito ligada ao experimentalismo e até ao jazz, e o músico como solista que usava o sintetizador para expandir o seu léxico musical; a proliferação de uma paleta de maquinaria na década de 1980; a música de dança dos últimos trinta anos; entre outras temáticas”.
O documentário reúne cerca de trinta depoimentos de figuras ligadas à música electrónica e géneros adjacentes em Portugal, entre estas Armando Teixeira (Ik Mux, Bizarra Locomotiva, BALLA), Carlos Maria Trindade (Corpo Diplomático, Heróis do Mar), José Cid (músico), Luís Clara Gomes (Moullinex), Pedro Coquenão (Batida), DJ Ride, DJ Vibe, e muitos outros.
Em Abril, por altura da inauguração do Rimas e Batidas, Eduardo Morais partilhou uma crónica sobre o trabalho em torno de Tecla Tónica. O realizador tem no currículo trabalhos importantes como Meio Metro de Pedra, sobre a música rock em Portugal, e Música em Pó, sobre o coleccionismo de discos de vinil, em que participa o director desta casa, Rui Miguel Abreu.
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