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Publicado a: 28/04/2016

Festival Rimas e Batidas: O filme de duas noites a celebrar uma cultura

Publicado a: 28/04/2016

[IMAGEM] Jorge Vitorino [EDIÇÃO] António Barbot [FOTO] João “Lagarto”

Foi na passada semana que o Rimas e Batidas festejou um ano de existência com a segunda edição do Festival Rimas e Batidas. O evento decorreu no Musicbox, em Lisboa, em duas noites com muito hip hop – recordem aqui os textos e as fotos de 19 e 20 de Abril.

Na primeira noite tivemos Beware Jack a comandar uma MPC Jam com Praso, Tayob e Bambino; os colectivos da Monster Jinx e da Mano a Mano e ainda os Pro’Seeds. Na segunda noite passaram pelo palco do Musicbox Improvisível, ORTEUM, a turma da Famillibizno e We Many (Holly e DJ Ride). Foram duas noites memoráveis, uma verdadeira celebração da cultura hip hop – como escreveu o director Rui Miguel Abreu no texto que fechou esta segunda edição do festival Rimas e Batidas – e da qual trazemos agora um vídeo que resume, da melhor forma possível, estas duas noites.



 

 

Mas houve mais: esta segunda edição do festival Rimas e Batidas serviu também para homenagear um dos maiores nomes de sempre nesta tão nobre e bela arte de construir, desenhar e cortar beats: J Dilla. Fizemo-lo de duas formas: a primeira, e mais óbvia, com o desafio que fizemos aos MCs, DJs, produtores e instrumentistas que passaram pelo Musicbox – cada um homenageou J Dilla à sua maneira; e a segunda através de um leilão solidário de uma lindíssima e exclusiva serigrafia criada pelo artista Vhils, cujo resultado reverteu integralmente para a Associação de Doentes com Lúpus.

A peça esteve à venda no nosso Facebook mais de um mês e acabou por ser arrematada por Paulo Valente, que ofereceu 1050 euros para ter um J Dilla lá em casa. ESse valor foi entregue aos responsáveis da associação numa festa que aconteceu no dia 20 de Abril, dia do nosso primeiro aniversário, no novíssimo espaço da Underdogs/Montana que nos recebeu de coração aberto.



 

 

A verdade, há que assumi-lo, é que já estamos de cabeça na terceira edição do Festival: as ideias não param de surgir e algo há-de acontecer, certamente. É para isso que trabalhamos todos os dias. Enorme honra ver a “marca” Rimas e Batidas mencionada por tantos artistas em palco. Enorme honra ver os ecos destas duas noites nas redes. Enorme honra, sim, e enorme responsabilidade. O respeito que devotamos a todos estes artistas traduz o respeito que sentimos por toda esta cultura. Essa é a principal mensagem que procurámos transmitir ao escolher a figura de J Dilla como farol, como inspiração para este evento. Outros faróis e inspirações hão-de surgir no futuro, de certeza. Mas este foi importante neste momento.

Rui Miguel Abreu

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