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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 14/05/2025

Na redonda e luxuosa 10ª edição.

Festival A Porta’25 leva concertos de Aunty Rayzor, EVAYA, MAQUINA., Ana Lua Caiano ou Filipe Sambado a Leiria

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 14/05/2025

O Festival A Porta regressa a Leiria com uma programação rica e transversal, celebrando a sua 10ª edição com um alinhamento de luxo que animará a cidade entre os dias 2 e 8 de Junho.

Entre concertos, exposições e performances, o evento volta a ocupar as ruas, praças e espaços simbólicos de Leiria, com a promessa de continuar a ser um dos mais envolventes festivais urbanos do país. Em destaque, nomes como Aunty Rayzor, vibrante MC nigeriana que defende as cores da Hakuna Kulala (subsidiária da sempre certeira Nyege Nyege), Ana Lua Caiano, reinventora da tradição portuguesa através de uma fusão com pop e electrónica, e Filipe Sambado, cuja escrita melódica e desassossegada se manifestou pela última vez em disco com Três Anos de Escorpião em Touro.

A diversidade sonora é uma das bandeiras desta edição e há muitos mais nomes presentes no cartaz que ajudam a confirmar isso mesmo. Os X-Wife regressam com o seu rock electrónico e enérgico, enquanto EVAYA promete envolver o público com atmosferas etéreas e viscerais. MAQUINA., por sua vez, dá corpo ao industrial mais cru e frenético do circuito nacional, trazendo uma descarga de adrenalina que promete fazer vibrar as fundações da cidade. Scúru Fitchádu, que está em vias de lançar um novo álbum, vai entregar funaná ao pontapé com a sua atitude punk. Já Salvador Sobral, num registo diferente com a banda Noko Woi, leva a palco um diálogo entre jazz, spoken word e experimentalismo pop. Outra das colaborações a ter em atenção consiste na dupla que será formada por Surma e Larie.

Mas A Porta não vive só da música: a Casa Plástica regressa — por pedido popular — com intervenções espalhadas pela cidade, explorando os limites entre o sufoco urbano e o refúgio imaginado, através de uma residência com Alexandra Saldanha, Carlos Roxo e Neuza Matias. Haverá ainda iniciativas como a “Porta por Miúdos”, que dará voz a crianças entre os 8 e os 14 anos através do jornalismo e do teatro.

O festival mantém-se maioritariamente gratuito, com apelo ao donativo voluntário, e promete ainda uma sessão de 24 horas ininterruptas de música em vinil, exposições como a retrospectiva fotográfica de Ricardo Graça e momentos inesperados com DJs que percorrem ritmos diversos e vão desde o Brasil, África e Jamaica à electrónica de batidas mais vincadas.


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