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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 20/02/2023

Mudar o mundo da e na pista.

female:pressure chega a Portugal e ganha vida no Arroz Estúdios

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 20/02/2023

O movimento female:pressure alarga o seu raio de acção e aterra em solo português num evento de apresentação agendado para dia 25 de Fevereiro, no Arroz Estúdios, que vai contar com DJ sets, palestras, actuações e uma exposição.

O organismo que, através dos seus relatórios “FACTS”, procura combater a falta de diversidade nos festivais de música — em que Portugal se revela um dos países onde esta desigualdade é mais acentuada — ganha representação em território nacional “pela mão de um colectivo de mulheres portuguesas, sediadas entre Lisboa e Porto, que quer tanto abrir pistas como discussões à volta destes temas junto do público e da indústria musical portuguesa”, como fez chegar a organização num comunicado enviado ao ReB.

Entre as artistas confirmadas para o próximo sábado estão DJ Rosário, fundadora do colectivo LeFATALeS, cara da editora de Barcelona FemnØise, e impulsionadora da “luta activista queer feminista”; Sheri Vari — Mariana Cruz de seu nome —, DJ e produtora de Lisboa que pertence, também, ao colectivo Percebes; Mel das Pêras, que promete levar, como sempre, as suas raízes cabo-verdianas para os pratos; Sara Wual, experiente curadora de festas desde o seu núcleo boémio ELA às farras das House Mouse; Cativo, vinda das suas noites de Thug Unicorn; e Mayan, DJ incontornável da capital portuguesa que deixou a sua marca em projectos como o Beats by Girlz.

A apresentação da female:pressure Portugal acontece num pólo cultural de Xabregas e conta ainda com a exposição de Inês Brites — “acerva.01 – Inês Brites” —, curada por Marta Espiridião: “um projecto que ocupa o espaço de uma antiga cozinha e dispensa, servindo uma colecção de objectos e obras processuais e experimentais da criação artística”; e a performance de Rita Amaral Duarte em “Pura e Complexa” — actuação “em que questiona a tendência da sociedade para a uniformidade do feminino em detrimento da sua individualidade”.

O evento, além de representar os valores da rede internacional e base de dados criados pela DJ Electric Indigo, tem ainda como objectivos “ampliar o contacto do público português com o trabalho que tem sido desenvolvido nestas áreas por mulheres e identidades queer, tanto individual como coletivamente; obter fundos para investir em diversos projetos de formação, mentoria, documentação, arquivo e divulgação do trabalho feito por comunidades e coletivos ligados à cultura, à música e à arte em Portugal; criar parcerias com entidades e instituições na área da cultura e da música; e dar vida a iniciativas que estimulem a descentralização da produção cultural em Portugal. 

Os bilhetes já estão à venda e custam, numa primeira fase, 9 euros.


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