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Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 06/05/2021

O primeiro curta-duração está a caminho.

EU.CLIDES sobre “Morto-Vivo”: “Levou-me para um sítio estranho, mas ao mesmo tempo agradável”

Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 06/05/2021

Que semana para EU.CLIDES: depois de ter sido escolhido como uma das 15 apostas do ReB para figura de máxima importância no futuro da música portuguesa e de se ter juntado ao elenco da Universal Music Portugal, o artista celebra esta quinta-feira o seu 25º aniversário com o lançamento do primeiro avanço do seu EP de estreia, Reservado, previsto para ser editado ainda este mês.

“Morto-Vivo”, o título da nova canção, é fruto de uma colaboração com dois nomes com quem tem trabalhado: na escrita, TOTA volta a dizer presente e, na produção, Branko deixa o seu contributo, dando continuidade àquilo que fez em “Tempo Torto”.

“O ano de 2020 marcou o início de EU.CLIDES. Decidi sair do meu quarto para o mundo e foi nesse mesmo ano que fui parar, meio à toa, a lugares como a Enchufada. Deu-se logo um clique, e a ligação foi super rápida e houve uma bonita partilha. De forma natural criaram-se ligações fortes e uma vontade mútua de dar um passo com o meu projecto ali dentro”, revela ao Rimas e Batidas um dos intérpretes do Festival da Canção 2021.

Sobre a criação desta faixa em concreto, o cantor e guitarrista complementa: “O ‘Morto-Vivo’ nasceu nesse contexto. Ainda me lembro do Branko na altura mostrar-me um sample super estranho com um kick e uma snare ligeiramente agressivos. Eu acho que ele mostrou-me aquilo sem querer, porque no fundo ninguém me ouvia ali dentro. Mas o engraçado nisto tudo é que quando eu peguei na guitarra e comecei a cantarolar umas coisas aquilo passou a ser não só agressivo mas calmo também (ya… não faz muito sentido) e isso levou-me para um sítio estranho, mas ao mesmo tempo agradável. É um estado que muito tem a ver com o ser humano, na verdade. Em partilha com o TOTA percebemos que aquilo poeticamente tinha sentido. Esta luta interior que existe entre o insensível e o atencioso; o sonâmbulo e o desperto é algo que todos nós enfrentamos no nosso dia a dia. Esse estado de introspecção é algo a que eu dou muita força, daí os meus temas terem sempre aquele pedaço de instrumental em que decido exprimir-me apenas com uma guitarra ou um synth, para dar esse espaço de reflexão.”


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