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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 23/06/2022

Enquadramento, projecção e desafio.

Em 2022, a programação do Coreto by Arruada no NOS Alive volta a ser “um tubo de ensaio para o presente e futuro”

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 23/06/2022

A Arruada tem assumido a programação do coreto do NOS Alive nos últimos anos e em 2022 não será diferente. No início do mês, o alinhamento completo para os três dias, 7, 8 e 9 de Julho, foi revelado — e nessa altura descobrimos que as mulheres liderariam as festas por ali.

Diversidade e equidade são palavras que estão cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia, algo que também está patente nestas escolhas. Pedro Trigueiro, timoneiro da Arruada, explica como enquadrou a sua visão dentro do contexto do festival no Passeio Marítimo de Algés:

“A programação diária do Coreto Arruada NOS Alive tem sempre presente uma visão global, ou seja, também o que se passa nos outros palcos, mais especificamente no Heineken. Convém haver uma harmonia entre o que se passa num palco e o que é reflectido no Coreto. Se o pressuposto do Coreto é identificar artistas em ascensão, que se estão a distinguir de uma forma ou de outra, é também necessário enquadrar o máximo possível com o que se passa à sua volta, embora seja sempre necessário existir desafio tanto para quem se apresenta como para o público. Se no primeiro dia de Coreto (7 de Julho) a electrónica é base fundamental para a programação, no segundo dia (8) já temos uma visão mais de mistura entre quem trabalha as tradicionais canções e a inevitável electrónica. No terceiro dia (9) é o hip hop que está mais presente mas há obviamente espaço para outras vertentes como o jazz, por exemplo. O Coreto é, no fundo, um tubo de ensaio para o presente e futuro.”

Silly, uma das grandes apostas do Rimas e Batidas para dominar nos próximos tempos o panorama português, é act confirmado para 8 de Julho, o mesmo dia em que se apresentam meta_, Mafalda Nunes, Rita Lig e BASILDA. A autora de Viver Sensivelmente (2021) não esconde o entusiasmo: “Tocar no coreto vai ser um momento importante. A ideia de poder partilhar a minha música num dos maiores festivais nacionais tem-me deixado muito ansiosa. Vamos celebrar os temas do EP e apresentá-lo a quem ainda não o ouviu. E, porque se aproximam novos caminhos, há temas inéditos no alinhamento. Vai ser bonito!”

Outra artista que tem merecido atenção nestas páginas digitais é Raquel Martins, que partilha o cartaz do último dia com Russa, Cíntia, King Kami, Evaya e ZenGxrl. “No dia 9 vou tocar o meu primeiro EP e músicas do próximo disco que tenho estado a produzir nos últimos meses. O novo disco vai começar a sair no Outono e é uma evolução do primeiro EP, aborda temáticas mais pessoais com um tom reflectivo, mas musicalmente com um tipo de produção mais maduro e trabalhado. Vou tocar em formato trio e vai ser o primeiro festival do Verão, seguido por We Out Here do Gilles Peterson no UK. Será também a primeira vez que tocarei em Lisboa.”

No primeiro dia do coreto, Sandra Baldé, mais conhecida como Uma Africana, será uma das DJs em acção, juntando-se a JÜRA, AMAURA, Von Di, Soluna e Bokor na programação: “Estou a preparar o mix perfeito entre r&b e o melhor da afromusic como o amapiano ou o coupé decalé. São ritmos que eu amo e que consumo há anos e é o tipo de energia que quero levar para as decks no dia 7 de Julho.”

Stromae, Jorja Smith, Stormzy, Da Weasel, M.I.A., Celeste, Jungle, Hope Tala, Tom Mish ou Dino D’Santiago são outros nomes que podem ver e ouvir ao vivo nos dias 6, 7, 8 e 9 de Julho no NOS Alive.


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