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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 27/09/2023

Experiência audiovisual fora do normal.

Elisa Rodrigues a caminho do Planetário: “Sinto que nem vai ser bem um concerto. Estou a vendê-lo como um sonho”

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 27/09/2023

O Planetário de Marinha, em Lisboa, é o local escolhido por Elisa Rodrigues para a apresentação ao vivo do seu novo EP, Até ao Sol. O concerto está marcado para as 21h30 desta sexta-feira, 29 de Setembro, e os bilhetes custam entre 15 e 20 euros.

“Sinto que nem vai ser bem um concerto. Estou a vendê-lo como um sonho, porque eu sonhei imenso para isto acontecer.” Foi desta forma que, após um contacto estabelecido com a nossa redacção, a cantautora começou por apresentar o conceito deste evento que surge na sequência da edição do seu mais recente disco, o primeiro integralmente interpretado em português. Depois de se debater com a procura por uma sala menos convencional, Elisa Rodrigues teve a ideia de tirar partido de um dos locais que deixaram marcas na sua infância, proporcionando ao seu público uma experiência que vai muito além da música, já que contará com algumas das projecções da biblioteca do Planetário a fazer a parte do espectáculo de luzes. “As pessoas vão estar a ouvir a música e vão estar noutro sítio, vão sair um bocadinho de Lisboa. Há viagens que vão desde fora da nossa galáxia, como até buracos negros, nebulosas, superfície do Sol…”, revela ao ReB.



Até ao Sol é a primeira edição da artista da Sons Em Trânsito desde As Blue As Red, álbum que data de 2018. O seu novo curta-duração saiu no final da semana passada e é composto por 5 canções que representam um processo de “desconstrução” da sua identidade musical, fruto da procura por novas formas de se ligar às suas raizes no jazz e na bossa nova. Luís Figueiredo, autor do arranjo do tema “Amar Pelos Dois”, com que Salvador Sobral venceu a Eurovisão em 2017, foi o produtor escolhido para trabalhar com Elisa Rodrigues neste Até ao Sol e, nas palavras da cantora, há um “antes e depois” deste encontro naquilo que a sua arte comunica.

Antes de se despedir, a vocalista que já colaborou com o projecto Calíope e com a banda britânica These New Puritans desvendou mais alguns dos contornos daquele que será um espectáculo audiovisual fora do comum:

“É um concerto para ver e ouvir, em que as pessoas em vez de estarem a ver a banda, estão a ouvir a banda e a ver as projecções, sendo que eu vou andar pela sala. Quero ainda referir que vou ter um momento muito especial, de um coro de mulheres que vai estar comigo, todo ele formado por super-cantoras. Esse coro é composto pela Ana Cláudia, a Joana Espadinha, a Mimicat e a Margarida Campelo, que vai estar comigo em palco a tocar também. Vou ainda ter duetos com a Rita Onofre e a Joana Alegre, que fazem parte do EP.”


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