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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 11/11/2021

Uma lenda viva.

DJ Assault actua na ZDB no final de Novembro

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 11/11/2021

Aproximamo-nos da segunda metade de Novembro e muita tinta já correu, mas a Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, ainda tem uma última carta para mostrar: (o produtor e) DJ Assault toma de assalto a sala no dia 30 deste mês. Neurodancer, um dos fundadores da editora lisboeta CAPITAL DECAY, junta-se à festa.

Na folha digital de sala, Bruno Silva (aka Serpente e Ondness) pinta-nos o retrato da carreira de Craig Adams:

“Praticamente uma lenda viva da música de Detroit, DJ Assault toma para si o Aquário com cunho bem vincado nas fundações do ghettotech ou booty music. No lado mais festivo e directo do legado electrónico da cidade e género do qual é pioneiro, ao lado nomes como DJ Funk ou DJ Godfather, pega no lado mais cru da ghetto house e na mecânica electro e recolhe daí a energia cinética para um 4/4 acelerado, na cara e em transições constantes – história nos pratos pela via mais celebratória e condensada, sem grandes conjecturas ou conceptualizações, das origens inspiradas nas passagens rápidas do ‘Wizard’ Mills com discos de 2 Live Crew, UR, Ectomorph ou Miami Bass com pitch subido ao máximo até à produção própria deste chefe, e outros, na sua lendária Electrofunk.

Glorificação/objectivação na pista do booty e demais matéria quase pornográfica, através de shout outs repetidos como mantra com selo parental advisory. Passe a misoginia latente que possamos aqui ouvir, mesmo quando a saudosa K-HAND (D.E.P.) afirmou “When I was playing the [Club Zippers] residency every week, it was majority women in the club, dancing. Women really enjoyed that [raunchy] style of music a lot” há um apelo inegável em clássicos como ‘Ass N Tittes’ ou ‘Gel N Weave’ e no fluxo electrizante dos vários volumes de Straight Up Detroit Shit para que tudo isto possa valer muito.”

Num artigo sobre o Miami Bass — que foi publicado nestas páginas em 2016 –, Rui Miguel Abreu chamava-lhe um “dos mestres do género”, destacando as edições pelo reputado selo Mo’ Wax, nomeadamente Belle Isle Tech (2000).

Este mês, a ZDB recebe ainda Andrea Grossi, Simone Quatrana & Pedro Melo Alves (17 de Novembro), Peachfuzz + Brandon Lopez (20 de Novembro), Black Country, New Road (21 de Novembro), Maurice Louca (25 de Novembro) e 10 000 Russos (27 de Novembro). Infelizmente, o espectáculo de keiyaA, aquele que era o nome mais esperado, foi adiado para 7 de Junho de 2022.


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