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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 09/07/2021

Comemoração e consciencialização.

Dino D’Santiago, Capicua e Emicida entre os vencedores dos PLAY – Prémios da Música Portuguesa 2021

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 09/07/2021

Esta quinta-feira, dia 8 de Julho, teve lugar no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, a terceira edição dos PLAY – Prémios da Música Portuguesa, uma celebração que não foi só isso: também houve constantes sensibilizações para a complicada situação que os profissionais da cultura (representados pela União Audiovisual) vivem desde o início da pandemia.

Apresentada por Filomena Cautela, a cerimónia teve um grande vencedor: Dino D’Santiago. Repetindo o brilharete da primeira edição, em 2019, o artista de Quarteira levou Melhor Artista Masculino, Prémio da Crítica e Melhor Álbum (com KRIOLA), disco que mereceu as seguintes palavras no Rimas e Batidas:

“Abre com ‘Morabeza’ e fecha com ‘Morna’, uma moldura que é também um manifesto. Recruta Nelson Freitas, Julinho KSD e Vado Mas Ki Ás para trazerem o balanço afro que as vozes também carregam. Tem produção de Seiji, guitarras de Toty Sa’Med e retoques de Branko e PEDRO. Tem ideias de Kalaf e contém uma dedicatória a Luís Giovani Rodrigues. KRIOLA é Dino D’Santiago a fazer cá o que os SAULT fizeram no Reino Unido ou o que Kendrick fez na América: a colocar o dedo na ferida, mas para a curar, a denunciar, mas a inspirar a mudança. A dança. E a fazer tudo isso com uma música tão genuinamente moderna, tão livre, tão nossa e ao mesmo tempo tão universal que só pode encher de orgulho quem nela vê um raio de luz para o futuro que ainda é preciso construir, mas que está mesmo ao nosso alcance. KRIOLA é um vislumbre desse futuro.”

O rap mereceu algum destaque nesta edição: Capicua foi a Melhor Artista Feminina, Piruka e Bluay arrecadaram a Vodafone Canção do Ano com “Louco”, o Melhor Videoclipe ficou para “Assobia Para o Lado” de Carlão e o Prémio Lusofonia foi para “É Tudo Pra Ontem”, faixa de Emicida com participação de Gilberto Gil.

Estes foram os restantes vencedores: o Melhor Álbum Jazz foi parar às mãos de André Fernandes por “culpa” do seu Dianho; Cláudia Pascoal sucedeu a Bárbara Tinoco enquanto Artista Revelação; o disco Duarte Lobo: Masses, Responsories & Motets foi o escolhido para Melhor Álbum Música Clássica/Erudita; Do Coração, de Sara Correia, levou o Melhor Álbum Fado.

No campo das actuações, os destaques vão para a abertura de Carolina Deslandes com Bárbara Tinoco, Cláudia Pascoal, Irma, Sara Correia, Carolina Leite, Diana Castro, Inês Pires, Joana Duarte, Madalena Guedes, Rita Rocha e Rosa Antunes ao seu lado, a homenagem a Carlos Do Carmo e o dueto improvável de Bispo com João Pedro Pais.

A emissão completa pode ser vista aqui.


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