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Fotografia: Manuel Casanova
Publicado a: 22/09/2021

Abanar as estruturas digitais antes da retoma formal à estrada.

Deejay Telio DGTL Experience: “Em Portugal ainda ninguém fez nada parecido”

Fotografia: Manuel Casanova
Publicado a: 22/09/2021

A pandemia veio mexer com os hábitos e, sobretudo, com a forma como consumimos música. O exemplo mais fácil de o ilustrar são iniciativas como o Festival Eu Fico em Casa, que nos trouxe vários concertos de formato intimista transmitidos através das plataformas digitais. Com isto em mente, e apesar da reabertura das salas de espetáculos, Deejay Telio quer levar os concertos no digital a um novo patamar onde, ao contrário do que se passa nas salas de espetáculos por todo o país, vai ser possível dançar e cantar sem máscara.

É precisamente isso que se espera que aconteça já este sábado, dia 25 de Setembro, quando o músico do Vale da Amoreira subir àquele que se tornará certamente o maior palco do Barreiro, transmitido em directo para todo o mundo num espetáculo coreografado com duração superior a uma hora, com perto de duas dezenas de bailarinos e cenários “gigantes” que procuram recriar o processo e a jornada do artista: “do bairro até aos palcos”.

Com a banda e equipa do costume, Deejay Telio promete trazer ao público os seus maiores êxitos e afasta a ideia de que que o evento sirva para promover o último trabalho D’Ouro, lançado em Fevereiro de 2020 mas que — devido à pandemia – nunca contou com uma tour de apresentação digna. Ainda assim, está claro que alguns dos últimos temas vão constar do alinhamento, até porque Rico Zua (até há bem pouco tempo conhecido como Deedz B e participação assídua nos trabalhos de Telio que empresta a voz a dois temas no último álbum) vai marcar presença no espetáculo, o único convidado adiantado pelo artista.

E apesar de ser uma viagem pela vida do Deejay Telio, este adianta que o alinhamento não vai seguir uma ordem cronológica “demasiado regrada”. Em vez disso, garante que “todos os concertos têm que começar com o ‘Desconfinamento‘”, um dos apenas três temas divulgados durante a pandemia que, apesar disso, “tem trazido trabalho em projectos novos todos os dias” — “Barracada” é o seu mais recente single.

O próprio explicou ao Rimas e Batidas que “a ideia partiu da Soundsgood, que foi quem lançou o desafio e teve a ideia”, até porque o conceito das primeiras actuações digitais (como vimos no Festival Eu Fico Em Casa, por exemplo) não agradava ao artista. A ideia assenta em várias experiências feitas nos Estados Unidos e levadas a cabo por artistas como Dua Lipa, por exemplo, em que em vez de um cenário intimista e com pouca produção foi procurado fazer “uma coisa bem feita” e um verdadeiro espectáculo.

Quanto ao timing, o artista não nega que “faria mais sentido se tivesse acontecido durante o ano passado, no auge da pandemia”, mas nem por isso se mostra menos confiante no sucesso do evento. E dispara que “em Portugal ainda ninguém fez nada parecido” com aquilo que vai ser possível ver este sábado. “Nunca é tarde para fazer acontecer estas coisas”, e apesar das salas de espetáculos estarem já em funcionamento, “o público ainda está sentado” e isso não cola com os êxitos dançáveis desta discografia.

A Deejay Telio Digital Experience pode ser vista através de um link que será entretanto disponibilizado aos portadores de bilhete – já à venda – e tem um custo de 3,5 euros. 


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