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Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 30/01/2020

De Berlim para o Teatro do Bairro Alto. Hoje à noite.

Contagious ao vivo hoje no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa

Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 30/01/2020
Contagious junta as artistas Andrea Neumann, Sabine Ercklentz e Mieko Suzuki. O trio lançou um disco homónimo pela Morphine Records em Novembro do ano passado e apresenta-o hoje, no Teatro do Bairro Alto, pelas 21h30. Ainda há bilhetes disponíveis para o espectáculo. As três artistas são figuras de relevo na cena experimental berlinense. Colaboraram juntas pela primeira vez num espectáculo de Meg Suart e agora lançam Contagious, um ambicioso trabalho avant-garde, voltado para o processo de colisão entre a acústica e a electrónica, produzido e misturado por Rabih Beaini, homem-do-leme da Morphine Records (entrevistado em Dezembro pelo Rimas e Batidas). Neumann estará responsável pela mesa de mistura e pelo inside piano preparado; Ercklentz pelo trompete e processamento de áudio; e Suzuki, a artista e DJ japonesa, sediada em Berlim há mais de uma década, encarrega-se da componente electrónica e de sampling no gira-discos. Os sons vão sendo executados e posteriormente samplados e alterados, vão-se mesclando. Quando ouvimos, sem vermos quem toca o quê à nossa frente, é até difícil de perceber o que está a acontecer – mais uma razão para ver o concerto. O noise mais industrial, a vertente mais jazzística vindoura do trompete, e as paisagens sonoras mais harmónicas são coerentemente aglutinadas ao longo das 9 faixas do álbum, e demonstram uma vontade ímpar de explorar vários mundos e possibilidades desta música, e desta interessante junção entre artistas. Mais razões para vermos o concerto? A improvisação é uma componente importante desta música de Contagious – nunca sabemos o que pode acontecer.

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