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Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 02/03/2019

Luís Fernandes, Jonathan Saldanha e Pedro Augusto

Black Bombaim com novo álbum colaborativo e documentário

Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 02/03/2019

Chegaram os “novos Black Bombaim” — em aliança com Luís Fernandes, Jonathan Saldanha e Pedro Augusto. As sessões de trabalho com membros dos peixe:avião, HHY & The Macumbas eGhuna X resultaram no novo álbum dos barcelenses. No segundo semestre do ano, sairá um documentário sobre música e mitologias.

A concepção do projecto começou em Dezembro de 2017, pouco depois da banda de psych rock expansivo ter lançado o disco que gravou com Peter Brötzmann, referência do free jazz. Cada um dos três momentos da produção deste novo álbum correspondeu a uma residência artística com um dos produtores convidados a quem foi dado controlo total sobre as composições, que seriam depois interpretadas em regime colaborativo. “A ideia vem do produtor e nós somos um canal”, explicava Tojo Rodrigues ao Rimas e Batidas pela ocasião da primeira troca criativa, com Pedro Augusto.

Acerca dessa primeira residência artística, a banda comentava: “É estarmos concentrados x dias seguidos sem termos que desmontar nada, com tudo preparado”. A dinâmica repetiu-se em Fevereiro e Abril de 2018, na respectiva companhia de Jonathan Saldanha, que no passado mês de Outubro editou com os HHY & The Macumbas o disco Beheaded Totem, e Luís Fernandes, também conhecido como Astroboy ou Landforms e director criativo do festival Semibreve.

É um projecto financiado pelo Criatório, programa da Câmara Municipal do Porto para a “criação artística contemporânea”, que além de um disco contempla um documentário realizado por Miguel Figueiras e escrito por Manuel Neto. Materializando em visual o “ciclo de criação e transformação” do longa-duração, debruça-se sobre “as três fases primordiais de evolução da humanidade”: o “Mundo” e as “possibilidades do real”; “as revelações e as neuroses da ‘Ruína e a Memória’” e a imortalidade sonhada no “Espaço Sideral”.

“O processo, todas as diferentes colaborações, conviver,” continua Tojo Rodrigues, “esta procura comum para se encontrar um guião para o documentário, tudo isso é mais importante que fazer um disco”. Seja como for, já o podemos rodar (excepto em vinil, cujo lançamento ocorre a 11 de Março), numa edição da Lovers & Lollypops.

A digressão motivada pelo novo álbum tem início em Coimbra, a 8 de março, e inclui datas na Bélgica e na Holanda.


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