No passado sábado, dia 24 de Outubro, Gilles Peterson estreou no seu programa na BBC a versão de Batida para “Bow”, nona faixa do alinhamento de Untitled (Black Is), o terceiro álbum da elusiva banda SAULT.
Misturando o original do grupo britânico com uma sessão de estúdio com o mestre de percussão angolana João Morgado, Pedro Coquenão falou através da música sobre os acontecimentos no país liderado por João Lourenço: “Serve esta mensagem como um voto humilde de solidariedade para com os manifestantes vítimas de violência, muitos detidos em número e paradeiro ainda por confirmar, incluindo jornalistas, clamando por um alerta máximo para com a acção policial e do Governo Angolano nos próximos dias.”
Este cruzamento não surge do nada: na letra de “Bow”, Michael Kiwanuka reclama direitos para os povos africanos, incluindo o nome de Angola, um gancho para chegarmos até aqui.
Em Setembro passado, o autor de Dois viu o seu “Aquecedor”, feito a meias com Karlon, incluído na compilação Door to the Cosmos, que saiu com o selo da On the Corner Records.
Rimas e Batidas (Rubrica)
A remix que batida assina para Bow dos sault –