Na passada sexta-feira, Ivo Costa, Quim Albergaria e RIOT atiraram “um balde de gasolina mesmo para o meio do fogo”: “Lume”, o primeiro tema dos BATEU MATOU, conta com a participação de Scúru Fitchádu e contribuições de Gui Salgueiro e Kooper.
Como se pode constatar logo a partir dos primeiros segundos da canção, os três bateristas foram buscar elementos do trap e do funaná para criar a base instrumental a que Marcus Veiga, autor do explosivo Un Kuza Runhu, se entrega num registo pouco habitual na sua obra, sensualizando de um jeito que é, definitivamente, só seu.
O primeiro concerto desta “banda de baile” aconteceu em Outubro de 2017, incluído na programação do Jameson Urban Routes, mas a procissão ainda vai no adro — e o próximo concerto (o primeiro de um ciclo de três no Musicbox, em Lisboa) está marcado para dia 27 deste mês.
A propósito deste lançamento e das actuações na rua cor-de-rosa, metemos Quim Albergaria a falar escrever sobre um “booty call incendiário”, os live acts e as “panelas” que estão “no fogão”.