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No dia 8 de Outubro, a lendária banda brasileira Azymuth apresenta-se ao vivo no Auditório de Espinho – Academia. Da formação original, apenas o baterista Ivan Conti marcará presença; desde 2015 que Kiko Continentino substitui o teclista José Roberto Bertrami (que morreu em 2012) e o baixista Moyses Dos Santos estará no lugar de Alex Malheiros (que por motivos de saúde não poderá comparecer).
A partir de 1975 (com a estreia oficial em álbum), a fusão autoral do trio deu-nos jazz-funk que atravessou gerações e as próprias fronteiras do país. Aquando da crítica a Demos (1973-1975), Vol. 1 & 2, disco editado em 2019 pela Far Out Recordings, Rui Miguel Abreu concluía desta forma: “Que os Azymuth fossem depois capazes de transpor para o palco toda a energia que deixavam libertar-se nos discos foi, claro, condição fundamental para o sucesso que haveriam de alcançar nos alvores da década de 80. A raiz desse sucesso, no entanto, está toda exposta nos dois volumes de Demos que criaram entre 1973 e 1975, de ouvidos colados no mundo, cabeça aberta às novas possibilidades e pés bem assentes no chão. É que não há outra maneira de sentir o groove.”
Com um catálogo muito extenso, os registos mais marcantes dos últimos 10 anos foram Fênix (o primeiro com Continentino) e as oito faixas feitas com Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad para o seu trabalho pela Jazz Is Dead.
Os bilhetes para o espectáculo (que começa às 21h30) em Espinho custam oito euros — com cartão amigo fica por metade do preço. Para além do grupo do Brasil, estão confirmadas para o último trimestre do ano as passagens de Circuit des Yeux, Roger Eno ou Jenny Hval pelo AdE.
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