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Publicado a: 21/11/2018

AMAURA: “A ideia é dar vida ao que vai cá dentro da melhor forma que sei”

Publicado a: 21/11/2018

[TEXTO] Alexandre Ribeiro [FOTO] JView

Ouvimo-la em OPROCESSO (“Vulcânica” e “EU&TU”), Ordem Depois do Caos (“Reflecte”), Mechelas (“Eternamente”) ou MDO (“Aventuras”), mas sempre em segundo plano.

Depois de anos a ceder a sua voz aos projectos de outros, Maura Magarinhos, que agora assina como AMAURA, assume o protagonismo, lançando “Blues do Tinto”, primeiro tema a solo que foi disponibilizado no canal de YouTube da Mano a Mano.

A cantora lisboeta, que é uma das grandes promessas da editora liderada por TNT, lado a lado com TOM e Silab n Jay Fella, acedeu a conversar com o Rimas e Batidas sobre a nova faixa, o seu processo criativo ou a mudança de nome artístico.

 



[A carreira a solo]

“Lançar-me a solo já estava na calha há bastante tempo. Faz sentido ser agora por sentir-me mais completa a nível vocal e segura da linha que pretendo. Só fazia sentido assim para mim. Juntando isso com a colaboração da Mano a Mano, nasce AMAURA.”

 

[O processo de criação]

“Tenho por regra ouvir e escrever por cima [do beat] e o ‘Blues do Tinto’ nasceu assim também. Oiço o instrumental e vou para onde ele me ‘leva’. Depois surge a letra e melodia. Faço sempre uso das minhas moods e às vezes aplico também as dos outros. A partir daí vai-se criando.”

 

[As colaborações com Sir Scratch, Beware Jack & Blasph, TNT ou Bob Da Rage Sense]

“Todos me deram a beber de éticas diferentes e musicalidades diferentes também. Tenho tido a sorte de colaborar com músicos geniais, aprende-se mais a observar do que aquilo que se acha. E nisto nunca deixei de me sentir eu porque sempre foi respeitada a minha identidade e até sinto que me ‘procuraram’ por isso! E, para mim, isso não tem preço.”

 

[Novo projecto em breve]

“A ideia é dar vida ao que vai cá dentro da melhor forma que sei. Estou a trabalhar em faixas minhas com a preciosa ajuda do TNT e espero muito em breve ter a ‘cena’ cá fora.”

 

[Referências nacionais e internacionais]

“Sou um contra-senso musical ambulante. Sempre ouvi vários estilos e isso reflecte-se na minha música. Mas claro que tenho referências mais presentes, tais como Amy Winehouse, Sade, Lauryn Hill, Massive Attack, J. Cole, Sara Tavares, Céu, muita MPB e muito fantasy soul. Estranho, mas é isto.”

 

[De Maura Magarinhos para AMAURA]

“Escolho agora assinar por AMAURA para me sentir mais minha e para quem me ouça me sinta mais ‘dele’. Tenho como objectivo ser uma artista que as pessoas ouçam e sintam como eu sou: AMAURA.”

 


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