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Texto: ReB Team
Fotografia: Chris Almeida
Publicado a: 02/02/2022

Para não esquecermos o nosso valor.

A International Anthem edita novo disco de Alabaster DePlume em Abril

Texto: ReB Team
Fotografia: Chris Almeida
Publicado a: 02/02/2022

GOLD é o título do próximo longa-duração de Alabaster DePlume, previsto para sair no dia 1 de Abril através da International Anthem. “The Sound Of My Feet On This Earth Is A Song To Your Spirit” e “Don’t Forget You’re Precious” (com direito a videoclipe) são os dois singles de avanço.

O sucessor de To Cy & Lee: Instrumentals Vol. 1 (2020), também lançado com o selo da editora de Chicago, começa com uma faixa com um título português, “A Gente Acaba (Vento Em Rosa)”. Mais de 20 músicos (Sarathy Korwar, Tom Herbert e Danalogue encontram-se nos créditos) contribuíram para esta obra que foi gravada em diferentes sessões que decorreram durante duas semanas no Total Refreshment Centre, em Londres.

Em 2021, Rui Miguel Abreu teve a oportunidade de vê-lo ao vivo em acção no Super-Sonic Jazz Festival, em Amesterdão:

“Alabaster DePlume, aka Gus Fairbairn, fez-se acompanhar de uma baterista que na verdade cantou mais do que tocou, de dois guitarristas e de uma violinista. O grupo, um verdadeiro arco-íris humano, com duas mulheres, uma delas negra, um asiático e um latino, expressa de forma clara a visão positiva e inclusiva que o poeta-saxofonista de Manchester tem da vida. Músico auto-didacta, de Plume toca o seu tenor numa estranha posição, quase horizontal, isto, claro, quando não nos desarma com o seu humor desbragado que é, quando se pensa nisso, uma mordaz forma de comentar o mundo e de vincar uma posição política. Como quando disse: ‘Queria combater fascistas, mas zanguei-me com outras pessoas que diziam combater fascistas, e por isso fui antes para o Facebook protestar com outras pessoas que queriam combater o fascismo. Eu queria combater fascistas, mas quando me deu vontade outra vez… já era tarde’.

No palco, sobretudo quando adopta certas expressões, Alabaster parece a reencarnação de Johnny Rotten, com um esgar algo alucinado, mas vestido como um turista ocidental (ou acidental…) que acaba de regressar de Katmandu. Mas, por baixo do humor, ou ao seu lado já que essa parte é importante na sua arte, há música séria, que combina uma abordagem oblíqua ao jazz e uma tonalidade folk sustentada pelo rendilhado das guitarras, as harmonias vocais quase zen e os floreados elegantes e subtis no violino.

O público, efusivo, adorou e aplaudiu cada linha de saxofone, cada frase, com a mensagem de liberdade e de amor professada por de Plume a ir directa aos corações de cada um dos presentes. Com os vitrais da belíssima sala Paradiso por pano de fundo, foi impossível não pensar que se estava numa noite de celebração com muito de espiritual e, tendo em conta a ‘congregação’ sentada, até algo de religioso.”


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