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Texto: ReB Team
Fotografia: Aidan Kless
Publicado a: 13/07/2025

O festival volta a Algés entre 9 e 11 de Julho de 2026.

10 anos depois, Buraka Som Sistema regressam para concerto no NOS Alive

Texto: ReB Team
Fotografia: Aidan Kless
Publicado a: 13/07/2025

“One, drop, two, drop, three, drop, four / Sound of Kuduro knocking at your door”. Os Buraka Som Sistema estão de volta, 10 anos depois de terem iniciado um hiato, para um concerto no NOS Alive de 2026. É a primeira confirmação do festival para o próximo ano, que regressa ao Passeio Marítimo de Algés entre 9 e 11 de Julho. Será o único espectáculo que o grupo vai dar em Portugal no próximo ano, foi já garantido.

2026 é também o ano em que a banda celebra duas décadas desde o momento em que se apresentaram ao mundo com o EP From Buraka To The World, em que explodiram com o single “Yah!” (cantado por Petty), tendo o lançamento servido para inaugurar a editora Enchufada

Em apenas uma década visto que o hiato foi decretado em 2016, com um concerto intitulado Globaile nos jardins da Torre de Belém, gravado e editado em disco ao vivo, com o título Buraka 4ever, em 2021 tornaram-se numa das bandas portuguesas mais internacionais de sempre, atingindo um patamar mainstream mesmo com uma sonoridade vinda das margens.

O seu estilo musical ímpar, concebido nas residências de DJs que serviram de génese e pré-história a este projecto, consistia sobretudo nos cruzamentos entre o kuduro angolano e a música electrónica global, de múltiplas influências levando a uma estética que percorreu caminhos africanos, latinos ou europeus, consoante os discos e os temas. A juntar a isso, as actuações explosivas do grupo composto por Branko, Conductor, Kalaf, RIOT e Blaya (que entrou na banda numa fase posterior à fundação) tornaram-se (re)conhecidas pelo mundo. 

Os Buraka Som Sistema tocaram desde os Estados Unidos da América à Austrália, passando pelo Japão, Reino Unido, Colômbia, França, México, Rússia, Alemanha, Brasil, Noruega, Canadá, Irlanda, Bélgica, Polónia, Espanha, Itália ou Países Baixos, entre vários outros territórios. Além do público, foram agraciados pela crítica internacional.

Com três álbuns de estúdio, um EP, uma mixtape, uma compilação de raridades e muitos singles com direito a ainda mais remisturas o grupo construiu uma obra vasta e palpável que influenciou as gerações de músicos que se formaram nestes anos e na década de hiato que se seguiu, até porque o seu som híbrido que celebrava a mistura e a diversidade cultural a partir dos subúrbios de Lisboa ressoa numa narrativa hoje muito disseminada e alargada, que deu frutos e mais frutos muitos dos quais com os contributos directos dos seus inventivos e prolíficos músicos, já na fase pós-Buraka.

O quinteto está agora de novo reunido para uma actuação que promete ser especial e que os leva de novo a um festival por onde já tinham passado em 2014.


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