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A estreia de Yuran em nome próprio aconteceu no final do mês passado com “Topas”, uma canção produzida por Monksmith e que conta com instrumentação de Iuri Oliveira e Henrique Carvalhal.
“Já era para o ter feito antes mas nunca senti que tivesse o projeto ideal para mostrar. Preferi esperar e continuar a trabalhar até sair algo bom”, começou por explicar o rapper dos Instinto 26 acerca da primeira faixa a solo. Nos últimos dois anos, o jovem ajudou a cimentar o estatuto do grupo de Mem Martins, tendo contribuído para êxitos como “Gangsta“, “Longe do Cubico“, “Vivi Good” ou “Je m’en Fous“.
Em “Topas”, Julinho KSD, Trista e Kibow ficam à porta do estúdio e é Yuran quem tem de redobrar os esforços e elevar a fasquia para manter a qualidade do tema no mesmo patamar que os restantes lançamentos do colectivo. Uma oportunidade também para aprender um pouco mais acerca dos processos que levam a sua voz desde a cabine de gravação até ao que fica eternizado nas plataformas digitais: “Foi uma experiência totalmente diferente, poder acompanhar o processo de perto e ver como tudo funciona, deu-me uma visão diferente de como funciona o mundo da música. Sempre fui bem recebido pelos produtores, neste caso o Monksmith, que foi bastante importante na realização da faixa.”
Sem querer antecipar em demasia, o artista garante que há mais trabalho a ser desenvolvido no seio do quarteto: “Há várias surpresas que ainda estão para vir tanto do projeto Yuran como dos Instinto 26. É algo que vão ter de ter paciência mas vai valer a muito pena.”
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