Entre 21 e 29 de Junho, a Covilhã transforma-se novamente num laboratório vivo de criação artística com o regresso do WOOL – Covilhã Arte Urbana, que celebra este ano a sua 12.ª edição.
Fiel à sua matriz de transformação do território através da arte, o festival promete voltar a pintar a cidade de diferentes tons, desta vez com especial foco na participação da comunidade. Além daquilo que a vista alcança, também a audição será estimulada graças à música ao vivo, que invade de igual modo as ruas, praças e murais em construção.
A programação musical do WOOL’25 aposta numa fusão entre residência artística e experimentação sonora, trazendo para a cidade dois nomes incontornáveis da nova música portuguesa: Bia Maria e Surma. A primeira irá trabalhar com o recém-criado Coro Viés – Vozes em Intervenção, criando uma performance inédita enraizada na memória colectiva da Covilhã. Já Surma mergulhará nos sons locais, recolhendo texturas e ambientes sonoros da região para incorporar no concerto que apresentará durante o festival — um espectáculo pensado como paisagem sonora viva da urbe.
O espírito descentralizador e espontâneo do WOOL mantém-se nos mini-concertos espalhados por diferentes espaços junto aos murais em execução. Vasco Fazendeiro & João Semedo, Má-Hora e LX30 são os nomes que participam nessas performances inusitadas. Esta componente, com curadoria da CISMA – Associação Cultural, reforça o cruzamento entre a música e a arte urbana, numa lógica de intervenção efémera mas marcante, onde o som se cola às cores das paredes.
Além da música e dos murais, podem contar com diferentes outras iniciativas, como instalações, cinema, conferências e exposições, nesta 12.ª edição do WOOL, que promete criar uma experiência sensorial total. A programação completa pode ser consultada na página do evento.