pub

Publicado a: 19/01/2018

Wanderlust Art: um “link cultural” entre Portugal e Israel

Publicado a: 19/01/2018

[TEXTO] Alexandra Oliveira Matos [FOTO] Nhadimphotography

Aristides de Sousa Mendes, Amália, Zé Pedro dos Xutos e Pontapés, Ana Moura: além de serem portugueses, o que mais têm em comum? Desde o dia 11 de Janeiro, as quatro personalidades dão cor às paredes do Museu Beit Ha’ir, em Telavive. Quem os desenhou lá, duas semanas antes da inauguração e directamente no betão interior do edifício, foram Nomen, Ram e Utopia — a Double Trouble Crew.

 



No dia de abertura ao público estavam “perto de mil pessoas”, conta Nuno Reis por e-mail ao Rimas e Batidas. “Toda a gente adorou a exposição”, sublinha Nomen que diz ainda que a crew pintou, “ao vivo na televisão local de Telavive, a figura de Aristides de Sousa Mendes — o senhor que passou os trinta mil vistos aos judeus para entrarem em Portugal nos anos 40 fugidos dos nazis”. Esse “foi o nosso link directo cultural e foi bastante falado e apreciado”, revela.

Do trabalho técnico em si, Nomen destaca a “liberdade de pintar directamente nas paredes do museu e não em formato telas e ainda a oportunidade de fazer instalações gigantes, temáticas, lá dentro também”. Nos dois pisos da exposição, os três artistas puderam mostrar o seu trabalho individual, no piso superior. No primeiro andar da exposição pintaram “todos misturados”, explica. Até dia 11 de Abril, há em Telavive, Israel, “uma longa viagem pelo mundo do graffiti de verdade das ruas importado para um museu” descreve Nuno que completa com o frisar da “mostra da cultura portuguesa, com complexos retratos, figurativismo exótico e abstraccionismo dinâmico”.

 


pub

Últimos da categoria: Curtas

RBTV

Últimos artigos