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O Verão a Dois Tempos está de regresso à Baixa de Coimbra, de 21 de Junho a 20 de Setembro, com o objectivo de transformar o centro histórico da cidade num ecossistema criativo onde arte e território dialogam.
Com curadoria partilhada por quatro entidades locais — Associação Há Baixa, Blue House, Encontros de Fotografia e Jazz ao Centro Clube — o programa multidisciplinar inclui cerca de 100 iniciativas que percorrem a música, fotografia, performance, mediação comunitária e residências artísticas. Este ciclo procura criar um Verão em que a cultura se vive a duas velocidades: a do encontro espontâneo nas praças e a da escuta atenta nos palcos improvisados da cidade.
A edição de 2025 propõe uma ocupação intensiva e simbólica dos espaços urbanos, como a Praça do Comércio, o Largo do Romal ou o Quebra-Costas, que se tornam epicentros de um certame que valoriza tanto a criação artística como a convivência cidadã. Entre os destaques estão as Oficinas de Verão para crianças e famílias, o ciclo musical Café Longo com concertos ao ar livre, e a reinvenção do evento EPICENTRO, que se instala agora no coração da cidade em dois fins-de-semana. A mostra fotográfica “Cave”, no antigo armazém A Feira, e os concertos Quintas ao Largo, que cruzam geografias tão diversas como o Bangladesh e o Nordeste brasileiro, revelam a aposta na diversidade estética e na democratização do acesso à arte.
Há dezenas de actuações musicais ao vivo na agenda, que pode ser consultada na sua totalidade no site dedicado ao evento. Entre as propostas na montra, saltam à vista os nomes de Humana Taranja (8 de Julho), Kintsugi & Pedro Branco (22 de Julho), o encontro inédito entre as cantautoras Beatriz Pessoa, Femme Falafel, Leonor Arnaut e Margarida Campelo (25 de Julho), Luís Figueiredo (21 de Agosto), Black Pig Meat (2 de Setembro), João Pais Filipe & Krake (5 de Setembro), Iúri Oliveira (5 de Setembro), You Can’t Win Charlie Brown (6 de Setembro) e o novo projecto Lírio do Vale de João Mortágua (11 de Setembro).
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