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Excelentes notícias para o mercado de vinil: a venda de discos neste formato ao longo da semana passada disparou e atingiu o valor mais alto de sempre dos últimos 31 anos.
Este ano, o Pai Natal parece ter sido generoso no que toca a música prensada na emblemática rodela de plástico. Durante a semana que antecedeu a troca de presentes, as vendas de discos de vinil aumentaram cerca de 50%, quando comparadas aos sete dias anteriores. Os principais responsáveis por um dos maiores feitos da história da música moderna foram Taylor Swift e Harry Styles, cujos mais recentes trabalhos, Midnights e Harry’s House, respectivamente, estiveram no topo das preferências dos compradores. No total, estima-se que, só na América, foram vendidos mais de dois milhões de discos entre os dias 15 e 22 de Dezembro.
Disponibilizado ao público pela primeira vez em 1948, o vinil foi, durante um longo período, o formato de eleição do público. A partir dos anos 80, foi sendo gradualmente substituído pela cassete, pelo CD e, mais recentemente, pela distribuição digital. Longe dos seus tempos áureos, o coleccionismo e a reaproximação dos ouvintes com as edições físicas têm feito subir números de vendas em anos mais recentes. Na América e no Reino Unido, por exemplo, o vinil já está até a ter um melhor desempenho comercial do que o CD, a alternativa física que reina desde o final do milénio passado.
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