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A Everything is New, em parceria com a IQ Art Management e Sold Out, traz pela primeira vez a Portugal uma exposição que celebra a arte de Banksy. Entre 14 de Junho e 27 de Outubro, as obras do misterioso artista visual britânico vão estar expostas na Cordoaria Nacional, em Lisboa.
Inspirado pelo legado de graffiti deixado por 3D, dos Massive Attack, Banksy deu os primeiros passos na arte urbana visual em Bristol, ainda durante a década de 90. Maioritariamente com recurso a técnicas de stencil, o anónimo artista britânico tem espalhado as suas mensagens satíricas em paredes de ruas um pouco por todo o globo. Em 2010, o seu percurso deu mesmo origem a um documentário — Exit Through the Gift Shop teve a sua estreia no festival de cinema de Sundance. Cinco anos depois, Banksy criou a sua própria versão sinistra da Disneyland — montada em Somerset, a Dismaland apenas durou 36 dias e reuniu obras de cerca de seis dezenas de artistas contemporâneos, entre elas as da portuguesa Wasted Rita.
Alexander Nachkebiya, curador da exposição não-autorizada (“esta amostra, como todas as que foram dedicadas anteriormente a Banksy, não é autorizada pelo artista, que busca defender seu anonimato e sua a independência do sistema”) que se prepara ara aterrar em Lisboa, lança o mote: estamos perante um génio ou um vândalo? “Banksy adquiriu o status de um fenómeno e é um dos artistas mais brilhantes e importantes do nosso tempo. O seu trabalho é um desafio para o sistema, um protesto, uma marca extremamente bem construída, um mistério, uma desobediência à lei… Queremos que cada visitante desta exposição seja capaz de resolver quem realmente é Banksy: um génio ou um hooligan? Um artista ou um empreendedor? Um provocador ou um rebelde? A nossa exposição tem como objectivo mostrar a profundidade do talento de Banksy, as suas múltiplas camadas e dimensões para que sejam os próprios visitantes quem pensa e quem decide. O seu trabalho, sempre actual e muito completo, mergulha na alma de cada um de nós. Suponho que é por todas estas razões que o considero um génio.”
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