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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 21/11/2020

"Cinco semanas, cinco temas, cinco emoções."

Valete apresenta uma mão-cheia de novas faixas: “Quero tentar fazer canções cada vez melhores”

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 21/11/2020

Na passada quinta-feira, dia 19 de Novembro, Valete voltou aos lançamentos e deu-nos cinco temas novos.

“Olimpo”, “Viaja”, “Indústria dos Sonhos”, “Rua do Poço dos Negros” e “Ilha de Honshu” são os títulos das novas músicas, que foram servidas com o acompanhamento dos respectivos vídeos. X-Tense, Phoenix RDC, Virgul, Andrezo e DJ Link surgem em grande plano enquanto colaboradores de Viris mas a lista de créditos estende-se ainda a nomes como Charlie Beats, Lila, Dino D’Santiago, NBC ou Bónus.



Num comunicado, o rapper veterano explicou que esta mão-cheia de singles é fruto de “um confinamento auto-imposto” para reflectir sobre tudo o que se tem passado durante este ano atípico. “Foram cinco as semanas em que estive confinado entre os meses de Junho e Julho. Tinha um negócio no mercado do Airbnb que faliu, fiquei sem concertos e vi muita gente à minha volta desesperada, no meio da guerra pandémica e com a brusca quebra de rendimentos. Essas semanas também coincidiram com o pós-morte de George Floyd e todos os protestos e debates que foram gerados em torno do acontecimento. Deu para sentir de tudo nesse período. Medo, revolta, impotência, mas também calma e esperança resultantes de longos momentos de reflexão. Quis pôr todas essas sensações nos cinco temas que criei nessas cinco semanas. Nunca tinha criado dessa forma. Cada tema reflecte exactamente o que estava a sentir em cada momento.”

Ao Público, Valete revelou ainda estar a sentir uma espécie de recomeço da sua carreira: “Quero tentar fazer canções cada vez melhores. Quero mostrar versatilidade, que o rap é das artes musicais mais fascinantes, complexas e completas”, sem nunca deixar de “ser o Valete reflexivo e letrista”. “Isso vai morrer comigo”, completa.

Single a single, nesta nova fase de experimentação e aperfeiçoamento, o artista da Damaia confessou ainda que esta é, para já, a fórmula que tem em mente para continuar a alimentar a sua legião de fãs, que pode ser vista como um “álbum em movimento”. E explicou os motivos que o levaram a esta tomada de posição: “Alguém que é letrista, como eu, o Chullage ou o Sam The Kid, perde muito tempo na escrita. Precisamos de parar dois, três anos para fazer um disco. Em Portugal isso é impossível, não consegues ganhar dinheiro suficiente.”


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