O festival Tremor — que se realiza em São Miguel, nos Açores — anunciou nos últimos dias mais 14 nomes que se juntaram ao cartaz. Os bilhetes estão à venda por 70€.
Uma das principais confirmações são os brasileiros DEAFKIDS, que regressam a Portugal para apresentar o álbum Ritos do Colapso, uma espécie de colecção dos três EPs que lançaram (com algumas novidades pelo meio), inspirado num ambiente distópico que foi de alguma forma motivado pelos tempos da pandemia. O projecto a solo do baterista do grupo, Sarine, também se irá apresentar por terras açorianas entre 19 e 23 de Março.
Outro nome confirmado é o da britânica Rozi Plain, notória pelas suas ambiências rock de cariz folclórico, e que este ano apresentou o álbum Prize. A russa Kate NV, que tem vindo a cruzar música com ilustração e que utiliza elementos sonoros tão distintos como sinos ou copos de água — além de vários sintetizadores —, também vai passar pelo Tremor. A artista vai apresentar o seu mais recente disco, Room for the Moon, onde explorou sonoridades pop e new wave.
A percussionista italiana Valentina Magaletti, radicada em Londres há vários anos, já tocou no festival um par de vezes. Desta vez apresenta-se com o seu projecto Holy Tongue, uma parceria artística com o produtor Al Wootton, com música que explora sobretudo a psicadelia. Outro concerto muito esperado será certamente o dos Hetta, ícones do post-hardcore e uma das bandas revelação nos últimos anos da música alternativa portuguesa. Este ano têm lançado diversos singles, sendo “Super Cargo!” o mais recente.
O Tremor revelou ainda que La Jungle, DJ Lynce, Meritxell de Soto e a dupla Nik Colk Void + Maotik também figuram do alinhamento da próxima edição. Está também confirmado que haverá uma nova edição da residência artística Som Sim Zero, que reúne a ondamarela à Associação de Surdos de São Miguel e que, desta vez, vai contar com o grupo de percussão local Bora Lá Tocar.