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Texto: ReB Team
Fotografia: Pluma
Publicado a: 17/05/2021

Com o streaming e o vinil na linha da frente.

Total de receitas do mercado da música portuguesa aumentou 4% em 2020

Texto: ReB Team
Fotografia: Pluma
Publicado a: 17/05/2021

A Associação Fonográfica Portuguesa (AFP) e a Associação de Gestão de Direitos de Produtores Fonográficos (AUDIOGEST) deram a conhecer o relatório anual do mercado discográfico em Portugal referente a 2020. Os dados mostram-nos que as receitas totalizaram 37 milhões de euros, uma subida de 4% em relação ao ano anterior.

O principal destaque nas contas volta a ser o streaming, que registou um aumento de 20,5% comparativamente a 2019 e representa agora 96% do “bolo” digital graças a uma receita de cerca de 15,2 milhões de euros, aproveitando o deslize dos downloads, que perdeu 24,1% da sua força. Neste sector, tudo subiu: o stream por subscrição (13,8%), os streams pagos através da visualização de anúncios (57,6%) e os streams de vídeo (12,5%).

Quem também continua no “verde” é o vinil, cujas vendas cresceram em 38% mesmo com o restante mercado físico em queda — no total, venderam-se perto de 5,2 milhões de euros em música nos formatos tradicionais, menos 19,8% face a 2019. O comércio do CD, que ainda representa 55% do mercado físico, caiu 39,9%.

Devido às normas sanitárias, houve menos concertos mas foram comprados mais dispositivos de armazenamento. É esta a grande surpresa no relatório, que surge na parte dedicada aos direitos de produtores e artistas cobrados pelas entidades de gestão colectivas, que apesar da grande queda (menos 41,9%) no sector da Execução Pública e Dubbing, conseguiu dar a volta devido aos aumentos de 79,4% na receita proveniente da Cópia Privada e de 1237% num campo destinado a Outra Receitas. No seu todo, os Direitos Conexos de Produtores e Artistas amealharam 15,6 milhões de euros, mais 4,6% comparativamente com as contas apresentadas no ano anterior.

Também a dieta musical dos portugueses foi alvo de escrutínio neste relatório. A música nacional representa 17,9% das escolhas dos ouvintes, com o produto internacional a apresentar um domínio de 82%. E se os nomes de Mariza, Bárbara Tinoco e David Carreira são os que mais se destacam no que toca ao consumo de artistas portugueses via álbuns, DVDs e rádio, o hip hop é quem domina quando a conversa é stream de singles e EPs: “Louco” de Piruka & Bluay, “Tempo” de FRANKIEONTHEGUITAR feat. Tóy Tóy T-Rex, Lon3r Johny & Bispo,  “Somos Iguais” de Plutónio e “Te Amo” dos Calema são as faixas nacionais mais requisitadas no mundo digital.


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