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Texto: ReB Team
Fotografia: André Baumecker
Publicado a: 07/09/2022

Experiências jazz envoltas numa sonoridade ancestral.

Tom Skinner estreia-se em nome próprio com Voices of Bishara em Novembro

Texto: ReB Team
Fotografia: André Baumecker
Publicado a: 07/09/2022

A Brownswood Recordings, a International Anthem e a Nonesuch Records dão as mãos para promover Voices of Bishara, álbum de apresentação de Tom Skinner, cuja data de edição está marcada para 4 de Novembro.

Apesar de se tratar de uma estreia em disco, Tom Skinner já leva duas décadas de actividade nos meandros do jazz e da música electrónica, tendo também desempenhado outros papéis dentro da indústria musical, como os de curador ou radialista. Enquanto criativo, o músico londrino expressa-se, principalmente, ao leme da bateria, função que tem vindo a desempenhar para vários artistas e projectos de grande relevo.

Colaborador assíduo de Shabaka Hutchings (com quem coabita nos Sons of Kemet), os talentos deste baterista, compositor e produtor já se estenderam a gente como Mulatu Astatke, Grace Jones ou Alabaster dePlume. Editou ainda trabalhos enquanto Hello Skinny — Hello Skinny (2012) e Watermelon Sun (2017) levaram os carimbos da Slowfoot e Brownswood, respectivamente — tendo como último grande feito a formação do supergrupo The Smile, no qual divide o protagonismo com Thom Yorke e Jonny Greenwood, dois dos rostos que integram a banda de culto inglesa Radiohead.

Para o primeiro álbum em nome próprio, Skinner inspirou-se em By Myself, obra do malogrado violoncelista norte-americano Abdul Wadud, editado em 1977 pela sua própria Bisharra — o termo árabe para “boas notícias” surge adaptado à sua forma mais convencional no LP do inglês. Musicalmente, as seis faixas que compõem o projecto remetem-nos para um jazz de cariz mais experimental, tendo como ponto de partida uma linguagem ancestral e espiritual, conforme notamos desde logo em “Bishara”, o avanço inaugural.


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