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Tito Paris prepara um regresso em grande com um novo álbum, na calha para ser editado ainda este ano, e que terá apresentação ao vivo numa das mais emblemáticas salas de espectáculos do nosso país, o Coliseu dos Recreios, em Lisboa, no dia 12 de Dezembro.
O título do disco que se avizinha não foi ainda divulgado mas o seu primeiro avanço está prestes a chegar aos ouvidos do público, com lançamento previsto para este mês de Maio. Já o concerto no Coliseu dos Recreios está a ser antecipado como uma experiência imersiva, num formato especial com direito a palco de 360° que embalará a audiência numa experiência sensorial única, onde a morna, a coladeira e o semba ecoarão em todas as direções, num verdadeiro abraço musical que evocará tanto as novas músicas como os maiores clássicos do repertório do histórico artista. Os bilhetes para a actuação já foram colocados à venda por valores entre 20 e 40 euros.
Com uma voz rouca inconfundível e um talento natural que floresceu desde a infância, Tito Paris é herdeiro de uma linhagem musical que começou nas ilhas de Cabo Verde e encontrou morada em Lisboa. Aos 19 anos, viajou para a capital portuguesa a convite de Bana, um dos nomes maiores da música cabo-verdiana, integrando a banda A Voz de Cabo Verde. Desde então, colaborou com nomes como Paulino Vieira, Paulo de Carvalho, Dany Silva, Cesária Évora e Celina Pereira, mas a sua trajectória fica marcada principalmente por discos emblemáticos como Fidjo Maguado (1987), Dança Ma Mi Criola (1994), Graça de Tchega (1996) e Guilhermina (2002), trabalhos que o tornaram numa referência incontornável da lusofonia por entre os vastos corredores da world music. Em 2017, ano em que editou um álbum pela última vez, Mim Ê Bô (2017), viu o seu contributo para a cultura reconhecido oficialmente com a condecoração de Comendador da Ordem do Mérito pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.
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