Com o Verão ainda a meio, a Culturgest já prepara os últimos três meses do ano — e o primeiro de 2025 — da sua agenda cultural. No que diz respeito aos concertos, há sete espectáculos a passar pela sala lisboeta entre Setembro e Janeiro.
O primeiro a apresentar-se é Ben Frost, que traz até à capital portuguesa o seu mais recente trabalho Scope Neglect para uma performance em colaboração com o guitarrista Greg Kubacki e o artista visual Tarik Barri no dia 18 de Setembro. Dois dias depois, sobe ao palco Camané para uma retrospectiva da sua longa carreira, recuperando temas editados ao longo dos últimos 30 anos.
Outubro é das bandas e os Mão Morta regressam à Culturgest logo no dia 3 com o projecto VIVA LA MUERTE!, que assinala não só os 40 anos de vida do histórico grupo bracarense, mas também o 50º aniversãrio da Revolução dos Cravos, inspirando-se em nomes eternos do cancioneiro português — de Zeca Afonso a José Mário Branco. No dia 31 não há doce nem travessura, mas sim uma electrizante mescla entre jazz e rock por parte dos The Rite of Trio, que celebram 10 anos de actividade com o espectáculo Amores Infinitos, onde o trio formado por Pedro Melo Alves, André B. Silva e Filipe Louro conta com o apoio de um ensemble coral de seis vozes.
Dos ultimos concertos desta mais recente vaga, o dia 21 de Novembro está reservado para a folk-rock do texano Kevin Morby, que se junta à Escola Profissional de Música de Espinho para uma digreção por Portugal que tem a Culturgest como paragem. A 18 de Dezembro há Shida Shahabi, pianista sediada em Estocolmo que funde estética clássica com experimentalismo electrónico no seu mais recente álbum Living Circle. A abrir 2025, a sala de espectáculos de Lisboa brinda aos primeiros 10 anos da parceria formada entre Joana Gama e Luís Fernandes, que têm na calha Strata, mais um registo discográfico a resultar desta frutuosa colaboração, com apresentação ao vivo marcada para o dia 31 de Janeiro.