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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 23/04/2021

As pontem continuam a ser construídas.

Terra do Rap termina este domingo com live que junta 65 artistas

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 23/04/2021

O encerramento do Festival Terra do Rap acontece este domingo, 25 de Abril, com o evento Fita Misturada On-line, uma “livemixtape” na qual todos os artistas realizam performances inéditas. A super live irá durar 12 horas e será comandada pelo rapper Xandy MC e pelo DJ/beatmaker Chris Beats ZN, ambos artistas que participaram de processos de formação em edições anteriores.

Segundo Vinicius Terra, rapper e curador do festival, a escolha dos dois é fruto de uma vivência contínua nos últimos anos: “Xandy participa activamente da Terra do Rap desde 2015, foi aluno de oficinas promovidas na Terra do Rap, além de ter sido vencedor da Batalha de MCs temática e como prêmio participou de um intercâmbio e da edição do Festival que realizamos em Lisboa, em 2018. Chris também circulou com a gente em vários workshops sobre Rap Lusófono em escolas das redes públicas de ensino no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. Ambos são grandes talentos do hoje, eles criaram um selo/estúdio num dos lugares mais violentos do Rio de Janeiro; acredito muito neles como porta-vozes da Terra do Rap daqui por diante”.

Com mais de 65 artistas das periferias urbanas de países como Brasil, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe, a live tem como objectivo apresentar um panorama do que ainda está à margem da própria cultura urbana. Nomes que não são recordistas de streamings, mas que dão grandes contribuições à arte em si, inclusive numa perspectiva geopolítica. Destaque para as brasileiras Helen Nzinga e Nega Preto, residentes no Estado do Rio, assim como imigrantes residentes em Portugal, como o rapper baiano DSB e a carioca Muleca XIII.

“Olhar para os novos artistas e passar o comando do festival para o Xandy e o Chris é uma maneira de observarmos a contemporaneidade das periferias lusófonas com a perspectiva de quem produz e vive a potencialidade e o futuro de uma nova lusofonia”, afirma o curador Vinicius Terra.


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