Se o hip hop nortenho tem vindo a borbulhar de forma cada vez mais vigorosa, Tácio acabou de aumentar o lume. Com os “seus” Activasom, tem vindo a pautar uma (já nada curta) carreira com rap de qualidade, sempre vinculado à arte da palavra e sentimento, muito à imagem de algumas das suas maiores referências, como Ace, lendário nome dos Mind Da Gap que aceitou o convite de Tácio para o tema “Decisões”. Segundo o mesmo, esta colaboração seria impensável há uns anos, mas ser o primeiro dos Activasom a lançar algo em nome próprio também o era, e acabou por se igualmente proporcionar.
Temos aqui um padrão: desafiar o previsível. E é também essa, em parte, a mentalidade do artista em Tanto Faz. Um disco que surge muito pelo seu “amor à camisola”, nunca se distraindo do que é realmente importante para si — a naturalidade e espírito positivo sem grande pretensões, apenas as de fazer música de qualidade. Para tal, juntou-se a Martello Sousa, produtor de Castelo Branco, para estas 12 faixas a um nível realmente interessante que não vão deixar ninguém indiferente, vulgo a acharem que “tanto faz”.
Estivemos à conversa com Tácio, que mergulhou em conjunto com o Rimas e Batidas neste copo “meio cheio” que é o álbum Tanto Faz.
A capa é uma das coisas que mais me saltou à vista quando vi este trabalho pela primeira vez, tem um conceito muito interessante e até foi feita por outro rapper daí da zona, o Riça.
Quando falei com o Riça sobre a capa já tinha o nome Tanto Faz para o projeto, que basicamente é a atitude, a postura que eu tenho no rap. Embora seja o meu primeiro disco a solo, eu já faço isto há algum tempo em vários outros projetos. Quando se lança um trabalho criam-se sempre expetativas, às vezes um bocado díspares, olhando para a nossa realidade. Para isso que não acontecesse, disse para mim que seria indiferente caísse para onde caísse o desenrolar do projeto, a postura e o amor vão ser os mesmos, se calhar até crescem com o passar do tempo. A postura é mesmo Tanto Faz.
O Riça captou muito bem essa ideia, e dentro da reunião que tivemos ele veio com essa expressão do “copo meio cheio” e começámos a falar sobre isso, como poderia fazer sentido, ter um conceito. Um “copo meio cheio” pode ser útil, mas também pode ser um grande fardo, porque se tiveres nessa expectativa muito alta de como as coisas vão correr, do que vais tirar da música, pode correr mal e vais acabar por te consolar com pouco. Eu tenho uma leitura mais fria das coisas. Deu? Deu. Não deu? Não deu. É o que é. O disco abre precisamente assim. É aquela velha máxima, “aceita que dói menos”.
Dentro desse conceito, foi aí que chegámos ao copo meio cheio virado ao contrário, o copo está meio cheio, sim, mas se o quiseres pegar para usufruir do que está lá dentro, não vais conseguir, porque ao mínimo movimento que faças o líquido vai derramar e vai-se perder. De forma mais rápida ou mais lenta, vai-se perder. O copo está meio cheio, verdade, mas deixa-o estar aí, vamos partir para outro copo, e enchê-lo todo, ou até encher umas garrafas, quem sabe [risos].
O rap é uma coisa natural e genuína para ti, sem grandes pretensões, nomeadamente ao fim do mês.
Nesse aspeto completamente. As pessoas têm tendência a olhar para a exceção e acharem que é regra. Quantos rappers temos em Portugal? Provavelmente já passámos os 4 dígitos, felizmente, e com esse aumento, haverá casos de sucesso. Porém, se olharmos para as coisas de forma fria, a taxa de sucesso é reduzida, é a exceção à regra, e as pessoas quando começam a fazer alguma coisa vão logo olhar para essas exceções à regra, e não à regra. Todos nós gostaríamos de ser uma exceção, mas na realidade fazemos isto mais dentro da regra. Para que me consiga manter minimamente são e bem no meu dia-a-dia tenho ter o que meu trabalho para pagar as minhas contas e pronto. Havendo tempo e vontade, vou-me dedicar ao rap, mas de forma fácil, já o faço há uns 15 anos.
Desde 2008/2009, certo?
Mais ou menos por aí, nessa altura fazíamos muito antes de começar a gravar. O primeiro EP de Activasom foi tocado uns bons 2 anos antes de ser gravado em estúdio.
Ou seja, quiseram imortalizar essa música que só existia em “carne e osso”.
Foi um bocadinho sim, foi tirar a fotografia daquele momento para ficar registado e seguirmos em frente. Eu achava isso muito interessante, hoje em dia vai-se para estúdio explorar, e muitas vezes o que fica bem em estúdio, não resulta tão bem fora dele. Num ambiente controlado parece incrível, mas fora de lá pode-se notar falhas. Se fores criando sempre em ambiente descontrolado, crias algo mais adaptável, mais dinâmico, o teu “eu” vem sempre ao de cima, criámos sempre nessa base. Essas coisas que saíram em 2008/2009, já existiam desde 2006/2007.
E nessa altura ainda eras menor. O hip hop vem desde a tua infância ou um bocadinho depois?
Mais na adolescência. Sou de uma zona do Porto onde o hip hop ainda não tinha furado muito, ali na fronteira entre a Ribeira e Miragaia. As primeiras coisas que nos chegaram às mãos foram Mundo Segundo, Expeão, o álbum Reflexologia do Berna, o Conhecimento do Xeg, por volta ali de 2004.
Sim, esses dois trabalhos datam dessa altura.
Exato, e também o álbum homónimo de 2003 dos Dealema, um dos álbuns da minha vida, de forma fácil. Acho que tem pormenores que muito dificilmente se vão replicar nos dias de hoje.
Encaixa naquela criação dinâmica e mais descontrolada que falavas.
Olha, faz todo o sentido dizeres isso. A maturação não tem de vir só de quem ouve, mas também de que cria, e consumir os trabalhos o tempo suficiente pode ser bom, mas também pode ser um limbo. É muito complicado perceber o momento onde aquela música atingiu o seu limite, o ponto máximo, de onde não passa mais e depois pode-se desvirtuar um bocado o que estava feito.
Há artistas que por vezes chegam ao seu “limite” e preferem só soltar a música para quase fechar um tal ciclo e seguir em frente.
Eu costumo dizer que quando ouvimos uma cena nova de um artista, percebemos onde é que ele estava, não onde ele está. Onde ele está é um sítio solitário, só ele sabe. Isso acontece muito entre produtores e rappers. Um rapper lança algumas faixas dentro de uma sonoridade e dá-se a conhecer dessa forma, o produtor vai ouvir, querem colaborar, estabelecem contacto, enviam beats dentro daquilo que tu já tinhas feito há algum tempo, e muitas vezes acontece já não estares aí, mas é a imagem que deixaste pública, apesar de para ti já teres fechado esse ciclo. Por isso é que acho que é importante em colaborações haver muita troca e comunicação. A música é o retratar de fases, são fotografias de certos momentos.
E esta tua fotografia do Tanto Faz, representa o iniciar de um novo capítulo, desta vez a solo, pela primeira vez?
Há coisas engraçadas, recuando alguns anos, eu em conversas com malta de Activasom/Sexto Sentido, dizia sempre que ia ser o último a lançar um disco a solo, mas acabei por ser o primeiro [risos]. Dentro daquilo que achava que deveria ser o meu primeiro disco a solo, tendo em conta a minha idade, a geração da qual faço parte, as minhas vivências, tinha de ser algo dentro destas cores. Da forma que eu tentei fazer, este primeiro disco representa muito daquilo que eu sou. Se há alguma forma de me apresentar, é por aquilo que eu sou. Se me perguntares se um próximo disco será assim, eu digo que não, claro que não. Até porque, lá está, esta fotografia foi tirada, e agora temos que tirar outra, e vai ser outro momento, não há momentos iguais, com coisas diferentes que devem ser retratadas numa futura fotografia.
Vamos ter mais fotografias a solo do Tácio, é isso?
As fotografias já estão tiradas, digamos assim, já há trabalho feito. Este disco foi composto há algum tempo, por volta de 2020, naquele tempo que a pandemia nos “ofereceu”, criativamente vem daí. Depois, lá está, a vontade continua e tu continuas a criar e a desafiar-te, fui fazendo. Gosto muito de criar, mas pôr cá fora é outro processo, já demora um bocadinho, gosto de conviver com ele primeiro, de o maturar, perceber se o quero mesmo lançar.
Já tem uns aninhos de estar no “forno” este disco.
Sim, na altura quem me apresentou o Martello Sousa foi o Keso. Na altura enviou-me uma mensagem a dizer “tu e este gajo casavam bem” e eu não o conhecia. Houve ali uma conexão e tal, e entretanto o Martello mandou-me uns 70 beats de uma assentada, algo que eu nunca tinha visto [risos]! Depois disso, comecei-me a entreter, inicialmente sem grande compromisso, fomos fazendo, fomos dando-nos bem e acabámos a selecionar estas 12, foram feitas mais algumas mas não foram necessárias ao alinhamento do disco. Gostei muito, foi uma relação humana, como já não se usa muito, apesar de nos termos conhecido virtualmente no início. Passado uns tempos ele foi passar uns fins-de-semanas a minha casa e ficámos a dar-nos bem, isso para mim é o mais importante. Independemente de ser um grande produtor, quero saber se é um gajo fixe, realmente boa pessoa, e sem dúvida que o é. Shoutout ao meu puto Martello.
E shoutout ao Keso pela visão, um verdadeiro concierge.
Sim, sim, ganda Marquito, Concikeso!
Para quem ainda não ouviu, como descreverias esta fotografia do Tanto Faz?
Nunca pensei no álbum dessa forma, grande questão. Acho que conseguimos ter madrugadas escuras com ruas vazias, um bom amanhecer com um sol laranja, conseguimos ter assim uma fotografia de telescópio das constelações, em específico até refiro o som com o Each, o “Contraluz”. Também acho que tem aquela fotografia de um bom jantar de família/amigos, daqueles que te vais lembrar por muito tempo. Tenho o álbum da minha adolescência catalogado, de convivências e experiências. Catalogar adolescência so 34 anos se calhar é um bocado estranho [risos]. Se calhar é o meu álbum de formação enquanto pessoa, isso, soa melhor.
Como o STK diria, “Não é cool tar nos 50 e bafar muitas ganzas, olha o avô com tranças” [risos]. Tens neste álbum entregas muito específicas e características, com vozes e flows super únicos, tu és um deles, o Check1 é outro, são vários.
E fora-da-caixa tens o $TAG ONE, que aparece na “Eu Vejo” a tocar saxofone. Levou o rap dele para o instrumento, quase que interpreta o rap dele no saxofone, acho que dá para o identificar pelo sax que está a tocar, foi esse o desafio, consegues perceber que é ele que está ali, é muito difícil de fazer. Quanto aos outros, é identidade, para mim é algo fundamental para qualquer artista, qualquer arte, é isso que te define. A primeira coisa que eu avalio num artista é a sua identidade, o resto vem depois.
Puxando a fita ligeiramente atrás, a fotografia da tal jantarada remete-te a que faixas, a “PRT” em específico?
Sim, mas há mais. Também a “Caminho” com Activasom, “Melhores Amigos” com Minus & MrDolly e até a faixa com o $TAG, a “Eu Vejo”, lembra-me ali um pós-sobremesa, só aquela parte que estás de conversa a beber um licor, a fumar um charuto, com o empregado a querer fechar a casa [risos].
Já agora, “PRT” significa o quê?
Porto. Basicamente nós tentámos de fazer assim um egotrip, mas o grande desafio foi aplicar o maior calão do Porto, o maior número de expressões do Porto, tudo isso é identidade. Por exemplo, acho muito estranho ter um país que a nível de média só tem um sotaque, entendes?
Percebo-te bem, são outras conversas!
Acho que o teu sotaque não te tira valor. Qual é o mal de falarmos da forma como fomos educados e crescemos? Erros gramaticais, tudo bem, mas de resto acho que não há problema nenhum, acho que só enriquece.
No caso do Porto, isso parece-me estar bastante vivo, nos últimos anos até sinto um ressurgimento, muito até por culpa do Keso, por exemplo, com a compilação Sinceramente Porto.
Eu acho que se está a colher frutos desse trabalho que o Keso fez. Muito projeto a sair, muito pessoal a ganhar novamente o “bichinho” para fazer coisas depois de estarem muito parados, e esse convite do Keso estimulou-os um bocadinho. É uma pessoa com essa capacidade, causa esse efeito de estimular quem está à volta dele. Se calhar, o Tanto Faz é um bocado um desses exemplos!
É um momento muito mais bonito do que se vivia na cidade há 5 anos, que na minha opinião, não havia cultura. Tu convidares uma banda/DJ internacional, aquela coisa que toda a gente consome, não estás a estimular a cultura, estás a dar pão aos romanos, não é estimulado qualquer tipo de raciocínio, qualquer cenário novo, não há apoio na cultura na zona do Porto. Não há ferramentas, estruturas, espaços para artistas poderem utilizar. Contratam-se artistas em inícios de mandato para agradar, mas o seguimento que isso tem é pouco ou nenhum.
A única forma de subsistirmos é unirmo-nos, e citando outra vez o Keso, é um gajo que organiza um festival como o Natal do Marginal de forma independente na cidade do Porto, ninguém chega ao pé dele com um budget, tem um apoio aqui ou ali de marcas à escala do seu trabalho, e é feito assim. Se for ver um concerto de um artista do Porto que lançou um disco, é porque ele o organizou de forma independente, é tudo trabalhinho dele. Já não basta o resto que ficou para trás de fazer um disco, ainda tem que arcar com toda a logística de fazer um concerto, que tem imensos detalhes, muita logística. Este trabalho todo existe para se poder trazer um projeto de outras partes do país. E é assim, eu estou-me a queixar, mas estou na segunda maior cidade do país que é o Porto. Ainda me podem chamar de mimado, mas é o que é. Por exemplo, dentro deste Tanto Faz tens o Martello, um gajo cheio de talento, é de Castelo Branco, dificilmente consegue executar algo dentro da cidade dele, não tem grandes recursos, tem que ser ele a garanti-los.
Olhando para o copo “meio cheio”, o Porto está numa fase mais interessante e bonita no hip hop, principalmente desde o Sinceramente Porto.
As pessoas juntaram-se e conversaram outra vez, não é que estivessem chateadas, é só para onde a vida te leva, há muita coisa na vida de cada um e é essa a tendência, de cada um ficar mais no seu caminho. Essa compilação permitiu isso, haver novamente simbioses entre as pessoas, criar novas coisas, as coisas estão a acontecer.
Essa união é notória neste álbum, e dentro dos convidados deste trabalho, alguns mais próximos de ti, e outros nem tanto, destaco o Ace, lenda viva da Invicta. Fala-me desta colaboração.
Curiosamente, eu não conhecia pessoalmente o Ace. Já o conheço desde os meus 14 anos, mas pessoalmente não [risos]. Felizmente, há uns 2/3 anos, eu e o Smélio criámos o podcast Fala Po Boneco e esse projeto permitiu-me conhecer uma série de pessoas da minha cidade. Lá está, a questão de termos cultura, movimento, não havia sítios como esse aqui, e criámos o podcast um pouco com esse objetivo. Por lá conheci várias figuras ilustres do hip hop daqui, como o Ace, o Presto, o Kron, muita gente, com quem passei a privar mais. Depois de soltar a “Bora Lá”, houve vários problemas com a faixa, enfim, uma participação que não funcionou, o tema foi removido de todo o lado nessa forma original e o Ace foi uma pessoa muito prática e simples comigo nisso, disse para lhe enviar o som, que ia tratar da parte dele, e foi basicamente isso. Quando eu comecei a fazer música era quase impensável ter o Ace num som comigo, ele nessa altura já era uma das maiores figuras do país com os Mind Da Gap, mas felizmente concretizou-se, ele foi muito generoso comigo, só lhe tenho a agradecer. Tenho o orgulho imenso de dizer que no meu primeiro disco a solo tenho o Ace num som comigo.
É um dos cartões de visita deste álbum.
Eu acho que o Ace é, sinceramente, um dos cartões de visita do rap nacional, é um incontornável da cultura. Aquele gajo é rapper dos pés à cabeça, podem não gostar, podem não ouvir, mas isto têm de aceitar. Não preciso de estar a fazer elogios forçados a ninguém, aliás, ele não precisa dos meus, mas faço-lhe este de forma muito clara, é dos melhores que nós temos. Se eu chegar à idade daquele gajo a rimar daquela forma, ’tá tudo bem, na boa [risos].
Há algumas junções interessantes neste álbum, muito tempo aplicado neste corpo de trabalho que certamente despoletou episódios que te ficam na memória. Gostavas de partilhar alguns?
Ui, tantas, tantas… Começar a gravar num estúdio, passar tudo para outro, regravar o disco duas ou três vezes, ter takes que te parecem impecáveis e depois, por algum problema, a gravação ter de ficar de fora… São tantas, mas tenho uma engraçada! Hoje em dia estou a contar com uma ajuda preciosa da Bruma nos meus conteúdos digitais, ela também é DJ, um grande beijinho para ela, antes de mais. Dá-me uma ajuda no meu booking, lançamentos, essas coisas que um artista precisa… Ou não, simplesmente pode ser trapalhão e precisa de alguém para o ajudar [risos]. Então, no início do ano tinha o disco praticamente feito, e sentámo-nos para falar sobre como ia ser o lançamento, e eu disse que por mim era para começar a lançar logo em Fevereiro ou Março mas ela discordou… E começou a falar só lá para Setembro, Outubro, e fiquei um bocadinho espantado [risos]. A moral da história é que só saiu agora, portanto pronto, prevaleceu. Quer queiramos quer não, começas a acumular algum cansaço com tanta envolvência no disco, entras num ponto de saturação, tens tudo feito e queres arrancar com os lançamentos, mas pronto, na realidade foi melhor termos esperado mais uns meses. Na altura custou, senti o balão a perder algum ar… [risos].
E por agora, alguns planos para apresentar este Tanto Faz ao vivo, ou outras ideias?
Temos alguns planos, sim, estamos a trabalhar em algumas coisas para tentar apresentar o disco em mais que uma cidade, mas vamos ver como corre. Sem promessas que não estou em campanha eleitoral [risos].
Tácio para primeiro-ministro!
Não, não, não… Isso ia correr muito mal, muito mal mesmo [risos].
É melhor ficares-te pela caneta e pelos discos. Este então, está acompanhado literalmente de disco, não é?
Sim, acabadinhos de chegar! Não há muitas cópias, mas já estão disponíveis e com todo o prazer e vontade vamos fazê-las chegar onde for preciso, basta contactarem-nos pelas redes sociais ou email para taciobooking@gmail.com. É simples. Se isto correr bem, estamos a pensar fazer uma edição especial, com mais carinho, noutro formato.
Em vinil?
Estávamos a apontar para aí, sim, temos isso em mente, mas sem promessas. Pensámos assim num vinil com alguns brindes, faixas que não saíram no disco original. Aliás, fora deste formato já estamos a preparar mesmo alguns brindes, algumas dicas para ir alimentando também o lançamento e oferecer à malta mais fã do Tanto Faz, é ficarem atentos.