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Fotografia: Shawn Brackbill
Publicado a: 07/12/2020

O notório teclista que tem trabalhado abundantemente na área das bandas sonoras assina trabalho para a lendária editora britânica.

Steve Moore dos Zombi lança disco de library music na KPM

Fotografia: Shawn Brackbill
Publicado a: 07/12/2020

Steve Moore, teclista e baixista dos norte-americanos Zombi, é o músico e compositor contemporâneo mais recente a inscrever o seu nome no catálogo da lendária editora britânica de library music KPM. Analog Sensitivity é apresentado como um álbum em que Moore, que agora está baseado em Nova Iorque, explora o seu lado mais tranquilo, com um som desenvolvido a partir da sua vasta colecção de sintetizadores analógicos. O álbum será lançado pela KPM em colaboração com a editora Be With no próximo dia 19 de Fevereiro.

Além de integrar os Zombi ao lado do baterista A.E. Paterra, Moore é ainda parte dos Miracle e dos Titan, grava sob pseudónimos como Gianni Rossi ou Lovelock e possui ainda extensa discografia em nome próprio em que explora diferentes nuances da música electrónica, do space rock às derivas cósmicas, do disco às cinemáticas obras que têm aliás tido vasto uso por parte de um certo cinema independente, mais ligado ao terror, inspiração primordial do seu som, como foram os casos de Cub ou The Guest.

A sua discografia tem sido lançada em editoras como a Future Times, Mexican Summer, LIES, Static Caravan, Relapse, Kompakt, Spectrum Spools, Death Waltz ou Ghost Box, mais uma prova do alcance da sua particular visão.

A música reunida em Analog Sensitivity resulta de trabalho mais exploratório que Steve Moore foi realizando entre encomendas de trabalho para cinema, sem uma primeira intenção definida sobre a sua possível edição. Foi após um convite de Jon Tye, dos Seahawks, para trabalhar num projecto para a KPM, Ocean Moon, que Moore percebeu que esse poderia ser igualmente um bom selo para esse trabalho que tinha vindo a desenvolver nos últimos anos.

Em declarações para as notas que acompanham este lançamento, Moore explica que este é um trabalho “muito sério”: “Fui tão inspirado por tantos velhos discos da KPM que para mim isto é um momento de completar um círculo e uma honra absoluta”.

No álbum, Moore usa instrumentos como o Korg Polysix e o Sequential Circuits Prophet 600, duas máquinas que fazem parte intrínseca do seu som e que surge mem boa parte dos seus projectos, mas também material mais raro do seu “arsenal” como o Freeman String Symphonizer, o Minimoog, ARP Avatar ou o Roland System 100M. “E além de tudo a KPM escreveu aquelas descrições de cada tema que são PERFEITAS. Nunca seria capaz de escrever algo tão perfeito e conciso”.

Steve Moore junta-se assim a artistas contemporâneos como os Seahawks, Jon Brooks ou Smith & Mudd que nos últimos anos trouxeram o espírito clássico da KPM até ao presente.


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