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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 07/03/2023

O mestre da touch technique.

Stanley Jordan regressa a Portugal para dois concertos em Maio

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 07/03/2023

Em Maio, dias 7 e 14, há concertos de Stanley Jordan para ver no Teatro Tivoli e na Casa da Música, respectivamente. Os bilhetes custam entre 15 e 35 euros, quer para a data de Lisboa como para a data do Porto.

Primeiro veio o piano e só mais tarde a guitarra. Influenciado pelo seu primeiro instrumento, Stanley Jordan acabaria por desenvolver uma técnica que se tornou marca d’água dos seus já quarenta anos a musicar nos meandros do jazz. A pressão que aplica com os dedos nas cordas de uma guitarra eléctrica ficou conhecida como “touch technique” e permite-lhe ter as duas mãos a fabricar diferentes melodias e harmonias e simultâneo — numa só guitarra, em duas guitarras diferentes ou até mesmo com uma mão na guitarra e outra sobre um piano.

No YouTube, são inúmeros os vídeos em que se capta a incrível técnica do músico de Chicago, sendo por isso a sua melhor montra na era digital — as versões personalizadas para “Autumn Leaves“, “Little Wing” ou “Stairway to Heaven” são verdadeiros tesouros. Nos discos, conheceu a sua primeira edição em 1982, fazendo desde logo alusão ao modo com que pressiona as cordas da guitarra no título do LP, Touch Sensitive, que colocou a Blue Note na fila da frente para assegurar a sua criatividade num dos catálogos mais recheados da história do jazz, editando-lhe vários álbuns consecutivos até ao virar do milénio, entre eles Magic Touch e Live In New York.

Nome recorrente nos palcos portugueses, Stanley Jordan confessa-se, através de um comunicado, admirador de Mariza — “pelo jeito que canta dá até para ouvir a antiga influência árabe. É como um blues do Médio Oriente com um toque moderno” — e também da forma como a sua música é recebida no nosso país:

“Portugal tornou-se um dos meus lugares favoritos para tocar porque eu realmente amo a forma como as pessoas ouvem música no país. A melhor maneira que posso explicar é que os portugueses ouvem de maneira holística. Eles apreciam as passagens musicais intrincadas e complexas e, ao mesmo tempo, ressoam com as partes emocionais profundas. Eu posso me relacionar com isso porque eu sou da mesma maneira. Então isso facilita para mim como músico porque é o meu público ideal.”


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