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Já são conhecidos todos os artistas da segunda edição do festival Sónar Lisboa, que acontece nos próximos dias 31 de Março e 1 e 2 de Abril, no Parque Eduardo VII.
Para celebrar os 30 anos do festival nascido em Barcelona, a edição de 2023 traz à capital portuguesa um congresso internacional “que explora a criatividade como força motriz da mudança no século XXI”. Depois da revelação do cartaz completo — no qual figuram artistas como Max Cooper, Skream b2b Mala, Sofia Kourtesis, Diana Oliveira, Throes + the Shine, Funkamente, Major League Djz, DJ Nigga Fox, Sherelle b2b Kode9, Vil, Amelie Lens, Chet Faker (DJ Set), King Kami, Rui Vargas & Gusta-vo, MVRIA, Sensible Soccers, Shaka Lion, Violet b2b Photonz ou Yen Sung — entram para a programação do “encontro internacional de arte, ciência e cultura digital” Sónar+D: Feileacan McCormick e Sofia Crespo (reunidos, em Lisboa, a partir do Entangled Other Studio) com a instalação “Sediment Nodes”, complementada pela criação musical de Clothilde; Ana Quiroga e Estela Oliva (aka CLON), com a viagem audiovisual imersiva “META”; ou GLOR1A, que apresenta “I Choose Not To Die” — “uma performance musical ao vivo, inovadora, que utiliza a realidade aumentada para sobrepor um mundo digital ancestral em que a natureza se propaga e recoloniza os fundamentos da performance”.
Na conferência de apresentação da programação do Sónar+D, encabeçada pelo director do Sónar Barcelona, Enric Palau, o director do Sónar Lisboa, Gustavo Pereira, e a também directora do Sónar Lisboa e, ainda, do Sónar+D, Patrícia Craveiro Lopes, o congresso foi descrito, pelo representante máximo do festival catalão, como uma forma de criar “pontes e debates entre Barcelona e Lisboa, em forma de conversas, palestras e apresentações”.
No evento organizado para a exposição do programa do Sónar+D, estiveram também presentes alguns dos já mencionados artistas que vão actuar no festival, entre eles Clothilde, Yen Sung e King Kami, com quem trocámos impressões sobre a segunda edição do Sónar Lisboa. “Para mim, este convite foi mesmo muito importante, porque eu sou uma catedrática no Sónar — eu vivi oito anos entre Barcelona e Madrid, e não havia ano que eu não estivesse lá”, confidencia Sofia Mestre sobre a sua estreia no festival enquanto artista. Já para a veterana Yen Sung, que volta a assumir os pratos na edição lisboeta, a DJ residente no Lux Frágil assume o desafio “mais segura de como vai correr”, enquanto a prodigiosa King Kami, cada vez mais cobiçada tanto por cá como noutros países, nos falou da perspectiva de tocar cedo num festival que acontece dia e noite, tendo em conta o “ambiente itself no Sónar como festival que é de música electrónica”, e antecipou um set especialmente preparado para a ocasião.
Os bilhetes já estão à venda em sonarlisboa.pt: o passe-geral custa 130 euros (ou 265 euros no caso da modalidade VIP), enquanto que os bilhetes diários vão dos 31 aos 70 euros.
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