O Som Riscado – Festival de Música e Imagem de Loulé está de regresso esta semana, entre 20 e 24 de Novembro, para a sua nona edição. Volta a ocupar vários espaços da cidade algarvia com concertos e propostas que cruzam diferentes disciplinas artísticas, tendo sempre a música como elemento agregador.
Branko, Batida, emmy curl e os MAQUINA. são alguns dos nomes que se destacam no alinhamento e cujos espectáculos têm uma componente visual importante. A programação inclui ainda uma sessão de animações curtas de Walt Disney, produzidas nos anos 20, que serão musicadas ao vivo pela guitarra de Tó Trips, sob o título “As Comédias de Alice”.
No Som Riscado haverá também a performance “Comprovisação nº 14”, uma ideia do compositor algarvio Pedro Louzeiro, que irá reunir 25 músicos em palco, quatro dos quais solistas e improvisadores. Os músicos estarão atentos às instruções “espontâneas” de um computador — o Comprovisador — que dará uso a ferramentas de inteligência artificial.
Outros dos elementos que marcam esta nona edição do evento são “Dobra – Inflexões de um Plano Sobre Um Corpo”, uma instalação sonora e visual de Mariana Ramos que parte da relação entre objecto e corpo, nas interligações entre escultura e performance; e “Luz”, um espectáculo transmedia da Mákina de Cena, que cruza jazz, música clássica, spoken-word e projecção de vídeo.
O programa completo do festival — que se desdobra entre o Cineteatro Louletano, o Bafo de Baco, o Palácio Gama Lobo, a Casa da Cultura de Loulé, o Auditório do Solar da Música Nova e o Convento de Santo António — está disponível no site oficial do Cineteatro Louletano. Os bilhetes para cada momento estão disponíveis online.