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Snoop Dogg comprou a mítica editora americana Death Row Records, o selo responsável pelo lançamento de alguns álbuns marcantes do movimento hip hop e pelos primeiros passos na carreira do próprio, que ali se iniciou com o longa-duração Doggystyle.
A notícia foi avançada na quarta-feira pelo rapper através das redes sociais, tendo também deixado claro que a ideia é não perder tempo — BODR é o novo trabalho de Snoop Dogg enquanto músico e o primeiro enquanto executivo da Death Row. Está disponível a partir de hoje e será ainda lançado em NFT.
Num comunicado divulgado através das redes da própria Death Row, Snoop Dogg assumiu-se nostálgico e disse, “sabe bem ser dono da editora de que fiz parte no início da carreira como um dos membros fundadores”, antes de adiantar que este se trata de “um momento muito significante”.
A aquisição marca assim uma nova vida para a editora que se tem mantido afastada de novos lançamentos. Desde 2012 que a Death Row pertence a grupos empresariais e chegou mesmo a fazer parte do espólio da fabricante de brinquedos Hasbro depois de ter mudado de nome para The Row numa altura em que pertencia ainda a Suge Knight.
Antes da compra, a empresa estava nas mãos do MNRK Music Group, detido pelo fundo de investimento Blackstone. Os valores da transacção não foram revelados.
Este fim-de-semana, Calvin Broadus junta-se a Dr. Dre, Kendrick Lamar, Mary J. Blige e Eminem no intervalo do Super Bowl. Mas nem tudo são rosas: ontem, a Pitchfork noticiou que o MC está a ser processado por alegada agressão sexual e maus-tratos.
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