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Fotografia: Chikolaev
Publicado a: 13/09/2020

O novo projecto do duo está aí ao virar da esquina.

Silab & Jay Fella sobre “Circolar”: “É uma espécie de declaração de amor à arte que fazemos”

Fotografia: Chikolaev
Publicado a: 13/09/2020

“Circolar” é o primeiro avanço de Ed Harris Tape, o EP de estreia de Silab & Jay Fella que sai na próxima sexta-feira pela Mano a Mano.

Já os apontámos como uma das peças para o futuro do puzzle do hip hop tuga e a confirmação, no formato de disco, tem estado na calha desde 2017, altura em que a dupla da Margem Sul nos revelou alguns dos seus condimentos — “estilo groovy, boas letras, instrumentais a condizer, estilo boom bap old school.” O ReB já escutou Ed Harris Tape e confirma o charme com que estes ingredientes se cruzam no curta-duração.

Em “Circolar”, Silab & Jay Fella contam com a produção de Sleep在patterns e o videoclipe é uma peça minimal realizada por Chikolaev. Já os instrumentais presentes no EP são maioritariamente assinados pelos próprios artistas da Mano a Mano, tendo ainda contributos de TNT, Dekor e Richard Beats. No capítulo das colaborações, podem contar com Blasph, AMAURA, DJ Maddruga, Pedro Braula Reis e Pedro Quaresma, este último também responsável pela captação, mistura e masterização de Ed Harris Tape.



Que sentimento é este que abordam em “Circolar”?

O “Circolar” é uma musica onde estamos a falar directamente da nossa relação com o rap, o que ele representa para nós, a forma como até nos formou enquanto pessoas. É uma espécie de declaração de amor à arte que fazemos. E o instrumental transmitiu-nos logo essa sensação, foi muito natural fazer essa música.

O que vos levou a escolher o tema como single de apresentação do próximo projecto?

Temos vários temas no projecto que poderiam ser o single, mas o “Circolar” reuniu uma série de factores que pesaram nessa decisão. Além de ter sido uma das primeiras músicas do projecto a ser concluída, se não mesmo a primeira, achámos que era um tema que traduzia bem aquilo que é Silab & Jay Fella, é um cartão postal do que fazemos basicamente. Mas todo o projecto tem essa vibe.

Agora com o EP de estreia aí à espreita, como se sentem em relação àquilo que foi sendo esculpido nestes últimos anos?

Este EP teve um processo longo de criação e escolhas criativas, o que foi óptimo, deu-nos tempo para lapidar algumas coisas, trabalhar a estética que queríamos, ainda acrescentámos um tema em detrimento de outro. Acho que fomos evoluindo bastante a nossa noção técnica neste período, hoje somos artistas diferentes em relação ao que éramos no início do trabalho.


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