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Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 07/01/2022

Começar a pés juntos.

Sexta-feira farta: novos trabalhos de The Weeknd, Landim & Progvid, Gunna, LiloCox, Pitty e OG Keemo

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 07/01/2022

Bem, cá vamos nós para mais uma volta. A primeira sexta-feira farta de 2022 não poderia ter melhor selecção: há gente do r&b (cada mais vez electropop do que outra coisa, na verdade), (t)rap de rua em crioulo e trap à boa maneira americana ou afro-house da (antiga?) realeza.



[The Weeknd] Dawn FM

Estão sintonizados? Vamos lá, então, entrar no purgatório de The Weeknd. Dois anos depois de After Hours (2020), Abel Tesfaye regressa aos discos com algo que não acontecia desde Starboy (2016): ter feats. (que não sejam de produtores como aconteceu em My Dear Melancholy, com Gesaffelstein) no alinhamento. E há uns mais prováveis do que outros: se Tyler, The Creator e Lil Wayne são nomes que mais cedo ou mais tarde se acabariam por cruzar com o canadiano, o que dizer de Jim Carrey e de Quincy Jones…?



[Landim & Progvid] Programa

Neste momento, Progvid é um dos produtores mais requisitados e pro-activos das cenas portuguesas de trap e drill, a escolha ideal para formalizar um álbum na íntegra com Landim, um daqueles rappers que parece ter sempre algo importante para dizer (e fá-lo, por norma, sem grandes dificuldades para se adaptar aos instrumentais que lhe aparecem à frente). rkeat e Osémio Boémio, ambos ex-Think Music, juntam-se à equipa de produção, enquanto Mini God KK, Psyco Pdz, Nicholas, Topboy Blk, Pika, Rafa G e os pioneiros do rap crioulo TWA entregam rimas à dupla deste Programa de rap de rua.



[Gunna] DS4EVER

Não deixa de ser estranho que Gunna, um dos rappers mais conhecidos da sua geração, use Freddie Gibbs (um dos mais respeitados mas, mesmo assim, bem menos popular) para promover o quarto volume da série Drip Season, mas foi assim que aterrámos aqui. Um tweet, uma linha em “poochie gown” e mais nada. Preferíamos a colaboração: quem é que não quereria ouvir Gangsta Gibbs num beat de Metro Boomin?



[LiloCox] Don’t Panic II

Não entrem em pânico: LiloCox não começou agora. Se só chegaram ao seu nome em 2022, o melhor é olharmos para trás: a Príncipe Discos editou Paz & Amor e Malucos De Raiz em 2015; nesse mesmo ano deu entrada no catálogo da Warp Records através da remistura de DJ Maboku para “Tarraxo Electrico”; em 2021, a combustão lenta records meteu cá fora um “encontro entre um conjunto de artistas essenciais para compreender a Lisboa do passado, presente e futuro” — e ele incluía-se nesse grupo. Cerca de dois anos depois de soltar o primeiro volume de Don’t Panic, o segundo está aí. Sigam o conselho do título.



[Pitty] Casulo

É inacreditável que só tenhamos ouvido falar de Pitty por causa de um tweet de Emicida? Até pode ser, mas também é a verdade. Mais tarde, depois de alguma pesquisa, percebemos que esta era uma das grandes estrelas do rock contemporâneo brasileiro e, mesmo assim, não recuámos, muito por culpa das colaborações: Drik Barbosa? Jup do Bairro? BADSISTA? Ok, não precisamos de mais razões para ver o que este Casulo tem para dar.



[OG Keemo] Mann Beisst Hund

Não estamos particularmente habilitados para traduzir o que OG Keemo canta, em alemão, em Mann Beisst Hund, mas, como escreve uma pessoa na participação do rapper no A COLORS SHOW, isso é a “prova de que não precisamos de perceber a língua para vibrarmos com a música”. Para além dessa recomendável passagem por um dos canais musicais mais reputados do YouTube, o artista ainda deu nova vida às “Blue Lights” de Jorja Smith num especial com a própria e uma orquestra.

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