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[FOTO] Mark Peaced
A colaboração entre Future e Juice WRLD foi um segredo bem guardado até ambos começarem a divulgar os primeiros detalhes acerca do projecto nas redes sociais. WRLD On Drugs tem dois dos nomes mais vibrantes da cena trap da actualidade, motivo suficiente para o terem em conta na “matéria a estudar” nos próximos dias. Neneh Cherry voltou a usufruir das produções de Four Tet em mais um disco, tendo repetido a fórmula com que se apresentou em 2014, em Blank Project. DJ Muggs e Roc Marciano dividem pela primeira vez um álbum e KAOS tem os elementos necessários para a candidatura a “clássico”.
Brent Faiyaz continua à procura de um lugar ao sol no meio de tantos newcomers talentosos e Lost deixa boas indicações para o futuro. Open Mike Eagle surge agora longe da companhia da Mello Music Group e editou What Happens When I Try to Relax pela sua própria editora. Os Phony Ppl celebram dez anos de carreira e continuam a ganhar adeptos, sendo o novíssimo mō’zā-ik. o seu segundo álbum pela 300 Entertainment. Jogada arrojada de Nikobeats, ele que se arrisca no microfone para o álbum de estreia, totalmente escrito e produzido por si.
[Futre & Juice WRLD] WRLD On Drugs
WRLD On Drugs simboliza o encontro entre duas gerações distintas: se Future teve de batalhar até ver o “seu” trap reconhecido a uma escala planetária, Juice WRLD surge precisamente numa época em que o género apresenta números impressionantes no mercado musical, ele que admitiu ter sido influenciado pelo veterano de Atlanta. Os dois artistas unem agora esforços num projecto em parceria que tem vindo a ser antecipado nas redes sociais durante a última semana. “Fine China” foi o tema de estreia de Future e Juice WRLD, retirado da mixtape que conta com produção executiva de Wheezy, bem como contribuições de Murda Beatz, Psymun ou CuBeatz. Nos versos, Lil Wayne, Young Thug, Nicki Minaj, Gunna, Yung Bans e Young Scooter ajudam a elevar ainda mais o estatuto deste WRLD On Drugs.
[Neneh Cherry] Broken Politics
A cantora sueca manteve a fórmula de Blank Project que, em 2014, assinalava o regresso aos discos, 18 anos após a edição de Man. Kieran Hebden, o homem por detrás do projecto Four Tet, foi quem assegurou a produção do seu quarto disco de originais, e cedo se percebeu a sua ligação a este novo Broken Politics: “Shot Gun Shack” e “Kong”, este último com uma mãozinha de Robert Del Naja (Massive Attack), foram os primeiros temas do álbum a surgir como singles, revelados em Agosto. Editado pela Smalltown Supersound, Broken Politics também contou com input criativo de Cameron McVey, habitual parceiro de Neneh na escrita de canções, e a fotografia da capa é assinada por Wolfgang-Tillmans, o homem responsável pela cover de Blonde, de Frank Ocean.
[DJ Muggs & Roc Marciano] KAOS
Não dá para ignorar quando duas das lendas do hip hop norte-americano se juntam para causar estragos. DJ Muggs é o histórico produtor que este ano regressou aos Cypress Hill e não tem tido mãos a medir nos projectos a solo ou nas colaborações. Se as ruas ainda vivem nas letras de rap, Roc Marciano é um dos grandes culpados, por continuar a pintar o quadro de Nova Iorque na sua poesia, também de forma incansável — editou três LPs no último ano e garante ter mais material a postos na sua gaveta. KAOS junta o rapper e o produtor pela primeira vez num projecto e tem o carimbo da Soul Assassins Records.
[Brent Faiyaz] Lost
Segundo EP nas contas de Brent Faiyaz, cantor e produtor que nos acena a partir de Baltimore, Maryland, que é também quem dá voz ao trio Sonder, ao lado de Atu e Dpat. Lost surge um ano após Sonder Son, que marcou a estreia de Brent Faiyaz num registo de longa-duração. A.M. Paradox, o EP de apresentação, de 2016, gerou um agradável leque de admiradores, do qual fazem parte Stwo e GoldLink, que o convidaram a integrar os seus projectos, este último no viciante “Crew”, que lhe ofereceu a oportunidade de chegar ao topo das tabelas norte-americanas.
[Open Mike Eagle] What Happens When I Try to Relax
Foi há menos de um mês que Open Mike Eagle se apresentou ao mundo numa nova editora. “Relatable (peak OME)” foi o tema de estreia pela sua Autoreverse Records, criada após uma bem-sucedida jornada pela Mello Music Group, que resultou em quatro álbuns e um EP. A faixa apontava para um novo projecto e não demorou muito até que What Happens When I Try to Relax estivesse à nossa disposição na sua totalidade. NEDARB, Dead Boy Yo, Mono/Poly e Jordan Katz surgem entre a lista dos produtores envolvidos no novo EP de OME.
[Phony Ppl] mō’zā-ik.
Elbee Thrie, Elijah Rawk, Matt “Maffyuu” Byas, Aja Grant e Bari Bass são os músicos que formam os Phony Ppl, um colectivo que milita nas ruas de Brooklyn, Nova Iorque. No activo desde 2008, quando ainda eram compostos por nove membros, editaram hoje o sexto LP da carreira. mō’zā-ik. sucede a Yesterday’s Tomorrow, o projecto com o qual se estrearam pela 300 Entertainment, e tem vindo a ser aprimorado nos últimos quatro anos, nos “intervalos” entre os concertos de Kali Uchis, a artista que têm estado a acompanhar em palco. Chance The Rapper e Tyler, The Creator são alguns dos seus mais emblemáticos fãs.
[Nikobeats] 65th St Murals
Em Junho passado, Huey Briss foi o MC que se juntou a Nikobeats para nos oferecer Black Wax, destacado pelo Bandcamp como um dos projectos mais interessantes do ano. Hoje, Nikobeats faz a sua estreia a solo. 65th St Murals conta com dez faixas e Reuben Vincent é o único colaborador.
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