O Auditório de Espinho abre o ano de 2026 com uma programação para o primeiro trimestre que reafirma a sua vocação para a diversidade e a qualidade.
O pontapé de saída da temporada dá-se a 17 de Janeiro, com o Sexteto de Bernardo Moreira a unir-se à Orquestra de Jazz de Espinho no concerto “Entre Paredes”, uma homenagem ao universo de Carlos Paredes que funde o jazz com a música tradicional portuguesa, através de arranjos originais para big band.
A criatividade e a liberdade marcam presença em Fevereiro, com quatro projectos de referência a ter em conta. No dia 6, Carlos Bica & Azul celebram três décadas de percurso ao revisitar o álbum homónimo que se tornou um marco do jazz português. No dia seguinte, o brasileiro Sessa apresenta o recém-editado Pequena Vertigem de Amor, um disco que explora a paternidade e mistura os arranjos luxuosos da soul com a MPB clássica. Na segunda metade do mês, a dia 21, Bruno Pernadas sobe ao palco com o novo disco que se prepara para editar e leva-nos numa viagem que atravessa os campos do indie, da pop e do jazz, recheado de influências das décadas de 50 a 80, criando uma experiência imersiva e eclética. O jazz contemporâneo internacional também terá lugar de destaque a 27 de Fevereiro, com o James Brandon Lewis Trio a actuar pela primeira vez no Auditório de Espinho e trazendo consigo o aclamado Apple Cores, um trabalho influenciado pelo hip hop e pelo funk.
Em Março, no dia 6, os Lavoisier juntam-se ao Ensemble Vocal da Escola Profissional de Música de Espinho para nos brindarem com era com h, um projecto que alia poesia contemporânea a sonoridades tradicionais e folclóricas, celebrando a palavra e a música como veículos de identidade. No dia 13, a sala está reservada para uma nova performance do pianista Mário Laginha, que apresenta Retorno, uma obra inspirada no romance de Dulce Maria Cardoso com o mesmo título.