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Alerta: foi avistado o senhor de quem o mundo exige não a cabeça, mas a voz. Frank Oceanressurgiu, mais uma vez na imprensa: depois de ter agraciado a capa da revista nova-iorquina Gayletter com uma entrevista, volta a fazê-lo na Dazed. A revista sediada em Londres convocou um arsenal de artistas, incluindo Arca, Rosalía, JPEGMAFIA e Big Freedia, para questionar Christopher Breaux sobre mais que música: sonhos, falhanços, sons de carros e cereais de pequeno-almoço.
Primeiro, há perguntas obrigatórias. Couberam a Nile Rodgers dos CHIC, fazendo pressão quanto à edição em vinil de Channel Orange que teima em não sair — “ASAP”, diz-lhe Ocean — e a designer de roupa Melody Ehsani a procurar o segredo de ser, e passamos a citar, “so fine” — ao que Ocean enviou um singelo “
”.
Destaque para a questão de JPEGMAFIA, sobre o inesperado lançamento do álbum visual Endless para terminar o contrato com a Def Jam Records, um dia antes de editar Blonde de forma independente: “Como te sentiste a lixar uma editora? Os velhos brancos fazem-nos isso constantemente, mas como foi dar-lhes a provar do seu próprio veneno?” Ocean fala do secretismo que teve de adoptar e oferece a Peggy a escada de mais de 3,5 metros que construiu “com as suas próprias mãos”.
Em resposta a Billy Porter, intérprete na Broadway e muito mais, o autor de nostalgia, ULTRA.revela que a sua navegação pela indústria musical enquanto artista queer tem sido “suave”. Há mais a descobrir no artigo completo, tal como a pessoa que Ocean mais quer esmurrar (spoiler: ninguém, porque é um “homem de paz”), ou o tema de um filme que gostaria de ter composto — Merry Christmas Mr. Lawrence.
O silêncio criativo de Ocean dura há pouco mais de um ano, desde que nos presenteou com uma versão de “Moon River” para o Dia dos Namorados. No ano anterior, deixou-nos com uma série de singles, entre os quais “Chanel” e “Slide” (com Calvin Harris e Quavo).
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