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Texto: ReB Team
Fotografia: Jim Steinfeldt
Publicado a: 12/05/2021

Recuperar a memória musical afro-americana.

Rhino Records vai editar álbuns ao vivo inéditos de Miles Davis e Charles Mingus

Texto: ReB Team
Fotografia: Jim Steinfeldt
Publicado a: 12/05/2021

Em Junho, a Rhino Records volta a celebrar a música assinada por artistas negros com uma segunda dose de Black Music Month, que tem como destaque a estreia em disco de dois importantíssimos registos ao vivo, um de Miles Davis e outro de Charles Mingus.

Depois de inaugurar a série que visa “reconhecer o inegável impacto da música negra na arte do último século através da cultura popular” em Fevereiro passado e de trazer trabalhos clássicos de Lil’ Kim, Chaka Khan, Aretha Franklin ou Ray Charles de volta ao mercado, a editora norte-americana aponta agora para uma nova fornada de lançamentos. Além dos dois LPs inéditos já referidos, há também reedições especiais de Soul Brothers (de Milt Jackson & Ray Charles), Chapter Two (de Roberta Flack), ou CURTIS! (de Curtis Mayfield) na calha para o próximo mês.

Um dos dias mais aguardados desta campanha será, certamente, o de 25 de Junho. Merci, Miles! Live at Vienne, um dos últimos concertos protagonizados por Miles Davis, no festival Jazz à Vienne, em França, vai ser editado em duplo LP e duplo CD e chegará também às plataformas de streaming. A actuação, que data de 1 de Julho de 1991, conta com o lendário trompetista a recriar em palco alguns temas icónicos da música pop, como “Penetration” e “Jailbait” (ambas de Prince) ou “Human Nature” (de Michael Jackson) e “Time after Time” (de Cyndi Lauper). A acompanhar os suportes físicos vão estar ainda as notas do historiador, jornalista e produtor Ashley Kahn e as ilustrações de Bruno Tilley.

Um par de semanas antes, a 11 de Junho, é a Deluxe Edition de Mingus At Carnegie Hall quem vê a luz do dia pela primeira vez. Gravado a 19 de Janeiro de 1974, este espectáculo dado pelo histórico compositor norte-americano chegou a ser alvo de uma edição pouco ambiciosa nesse mesmo ano, apenas composta pelos temas “C Jam Blues” e “Perdido”. A este par de interpretações já conhecidas pelo público juntam-se mais cerca de 70 minutos de música nesta nova prensagem, que vai levar as cerca de duas horas de concerto para uma edição em duplo CD e outra, que só chega a 16 de Julho, num triplo LP — ambas incluem fotografias inéditas assinadas por Costa Peterson e comentários do historiador e produtor de jazz Michael Cuscuna.


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