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A conclusão chegou hoje através de um novo Relatório de Regulação da ERC — Entidade Reguladora para a Comunicação Social relativamente ao ano passado: as rádios estão a cumprir com as quotas mínimas de música portuguesa de 25% (ou 30%, desde Setembro último) estabelecidas pela Lei da Rádio de 2023.
Segundo apurou a ERC, as cerca de 150 entidades de cobertura local analisadas mantiveram uma percentagem de música portuguesa nas suas programações acima dos 90%. Já as emissoras públicas Antena 1 e Antena 3 atingiram taxas de 60% e 50%, respectivamente, no que toca à divulgação de temas criados em solo nacional. No caso das privadas Rádio Comercial, Rádio Renascença e RFM, todas elas estiveram praticamente sempre acima dos 25% ou 30% exigidos legalmente. Todos estes valores são referentes às 24 horas de emissão diária.
No estudo divulgado pela ERC — cujo documento pode ser consultado na íntegra através deste link — foram ainda medidas as percentagens de música portuguesa emitida no horário das 7h às 20 horas, de música interpretada em língua portuguesa (quer nas 24 horas de emissão, quer no bloco das 7h às 20 horas) e de música recente (ou seja, editada nos últimos 12 meses).
Em Abril do ano passado, à boleia do 8º aniversário do Rimas e Batidas e inspirado pelo protesto de INÊS APENAS aquando a sua passagem pelo Festival da Canção’23, Gonçalo Oliveira chamava à atenção para que as rádios acompanhassem o salto (não apenas quantitativo, mas sobretudo qualitativo) que o cancioneiro nacional tem dado nos últimos anos.
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