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Bia Maria está prestes a editar o seu primeiro registo de longa-duração. Qualquer um pode cantar é o título do álbum que será lançado a 8 de Novembro de forma independente.
Nascida e criada em Ourém, Bia Maria editou as primeiras obras sob a alçada da Chinfrim Discos. Ao todo, foram três os EPs que deu a conhecer ao mundo, nos quais fundiu tradições portuguesas com conceitos de canção pop: Mal Me Queres, Bem Te Quero (2019), Tradição (2020) e do Roberto (2022). Ao longo do seu trajecto, a cantautora foi ainda finalista de um Festival Termómetro, teve “Dissabor” destacado numa das compilações Novos Talentos FNAC, contribuiu um par de vezes para o projecto A música portuguesa a gostar dela própria e participou em projectos de outros artistas como Guire, St. James Park, Rossana ou Félix Gambino. Em 2023 juntou-se a Jasmim para o duplo single Campo/Cidade, que nos chegou selado pela Cuca Monga.
Foi no passado dia 7 de Junho que começou a levantar o véu que cobre o seu álbum de apresentação. “Marcha da Paridade” foi a primeira — e, até já, única — amostra de Qualquer um pode cantar, um trabalho que chegará ao mercado de forma totalmente independente e no qual a artista se vai debruçar sobre “sonhos, ânsias, pensamentos e clamores”, segundo nota um comunicado. Na mesma missiva enviada ao Rimas e Batidas, a própria autora fala sobre o repto que quer provocar com este disco:
“É um álbum para todas as vozes e de todas as vozes. E que isso baste para se cantar. Que se cante mais em todo o lado. Que se volte a cantar muito em todo o lado. É um álbum a honrar o canto como expressão, como arma e como abraço. Cantar fez de mim mais mulher. Mais consciente. E mais forte.”
Além do lançamento para as plataformas digitais, já estão também delineados os planos para os primeiros dois concertos de apresentação de Qualquer um pode cantar. O Teatro Municipal de Ourém é o primeiro a poder desfrutar da novidade ao vivo, dia 1 de Novembro; segue-se o Musicbox, em Lisboa, dia 9 de Novembro.
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