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Fotografia: Rui Murka
Publicado a: 28/02/2024

Apocalipticamente intimista.

PZ sobre O Fim do Mundo em Cuecas: “Quis lançar um álbum que realmente me enchesse as medidas”

Fotografia: Rui Murka
Publicado a: 28/02/2024

Paulo Zé Pimenta, é um dos fundadores da editora independente, Meifumado, mas é também um aficionado por sintetizadores, grooveboxes e maquinaria que gere ruído — do bom, claro. E foi através desse fascínio pela produção que surgiu o seu projeto, PZ. Faz em 2024 dezanove anos desde o lançamento do seu primeiro trabalho, o disco Anticorpos, que marcou o início desta viagem “neurótica” que o levou a pisar diversos palcos de norte a sul do país, ilhas incluídas. Fez sucesso com o refrão contagiante de “Croquetes”, e viralizou com “Cara de Chewbacca”, a sua colaboração com dB — sim, aquele jovem de Gaia, que agora é mais conhecido como David Bruno.

E além de ser um Rude Sofisticado, ter mandado Mensagens da Nave-Mãe ao Império Auto-Mano, e ter estado Do Outro Lado de uma Selfie Destruction, Paulo Zé decidiu decretar O Fim do Mundo em Cuecas, o seu mais recente trabalho a solo, que teve como single o tema “Pu”, que contou com uma das campanhas publicitárias mais caricatas (e mal cheirosas) de que nos recordamos.

Tivemos a oportunidade de falar com o artista para uma entrevista na qual se debruça sobre o percurso percorrido até este O Fim do Mundo em Cuecas se materializar, sobre os concertos de apresentação no Maus Hábitos (1 de Março) e no Lux Frágil (15 de Março), e sobre pus — obviamente.



Já tinhas este O Fim do Mundo Em Cuecas delineado há algum tempo, ou foi um trabalho que surgiu na altura em que nos deste a conhecer o teu outro projeto, O Vampiro Submarino?

Durante a pandemia já tinha algumas coisas feitas, mas entretanto lancei o Selfie Destruction — já tinha o Vampiro Submarino na calha — e estava contente com o SD, achava também que se adequava mais àquela época surreal que estávamos todos a passar e então lancei esse. Mais tarde é que lancei O Vampiro Submarino, que como referi era um projeto que já estava na calha há algum tempo, e entretanto foi convidado para o Festival da Canção… mas o PZ não se sentiu muito confortável em ir de pijama, e então foi O Vampiro Submarino. Foi uma experiência interessante, mas entretanto lancei o Tempo Para Nada [álbum de O Vampiro Submarino] no ano passado, mas já estava com para aí umas dez músicas prontas para serem misturadas e masterizadas, e é aqui no processo de mistura onde as coisas mudam mais em termos de som — e é o meu irmão, o Zé Nando Pimenta que costuma fazer isso, e que põe as coisas a soarem como eu gosto. Só que depois estou sempre a fazer beats, e a lembrar-me de letras para pôr por cima, tenho uma carrada de coisas, de experiências que vou fazendo no iPhone por cima de beats apenas para me lembrar de letras, e depois começo a trabalhar nelas. E de repente lembrei-me que tinhas umas músicas que gostava de incluir neste trabalho, além das dez ou doze que já tinha [risos]. Então decidi: “Não! Vou fazer uma coisa mais ambiciosa, um disco maior…” Acho que vinte músicas nem são assim muitas, até porque as músicas não são assim muito grandes. Estava assim com muitas músicas muito eclécticas, umas mais hip hop, uma totalmente punk rock, como será o “Pu”. Entretanto estava fazendo o “Indo Eu” e lembrei-me de acrescentar uma guitarra portuguesa, e então acho que quis elevar a coisa, e não ser aquela coisa do PZ de ficar assim mais na preguiça e lançar as coisas… Quis dedicar-me mais, e lançar assim um álbum que realmente, pelo menos a mim, enchesse as medidas, e ficasse mesmo satisfeito com o álbum, e também sentisse uma evolução no meu trabalho. E pronto, pus mãos à obra e saiu este O Fim do Mundo em Cuecas.

Como referiste, este álbum tem vinte temas, mas, apesar de tudo, bate ali mesmo nos sessenta minutos, não acabando por ser um disco assim tão longo quanto isso…

Sim, é uma hora! Mas depois ainda tens o bonus track [“Fim”] que era uma coisa que já estava há algum tempo imaginar, que me deu imenso trabalho, mas que foi muito interessante pelo facto de ter convidado vinte artistas lusófonos para participar. E lembrei-me que nunca tinha feito essa coisa, nunca tinha tido um featuring, pelo menos na parte da voz nas músicas de PZ, então pensei: “Vou convidar vinte gajos… gajos e gajas, pronto!” [Risos] E já que nunca tinha feito isto, vou convidar com quem eu gostaria de trabalhar e dizer-lhes para apenas dizerem o nome. E então ficou assim uma espécie de bonus track, e serviu também para agradecer a várias pessoas que me têm ajudado ao longo da carreira, que me têm aturado, e acho que saiu uma faixa bastante interessante.

E relativamente ao nome do disco, como surge?

Tava indeciso entre dois nomes, e o Fim do Mundo em Cuecas surge porque tive uma ideia de lançar a edição física — que vão ser umas cuecas com o Fim do Mundo estampado nas próprias cuecas, com um QR Code…

Então este disco não irá sair no formato físico, como já é habitual?

Para já, vai sair apenas no formato cuecas, que deve tar quase — no final desta semana, vão acabar de ser produzidas. E depois, eventualmente, porque há pessoal que é totalmente analógico e que, se calhar, gostaria de ter o CD ou vinil… Mas, para já, esta é a edição. E eu digo que esta é a edição mais intimista de sempre, das edições fonográficas [risos].

A minha pergunta vem no sentido de que, quem te acompanha sabe que tens os teus trabalhos todos editados em formato CD, sendo que o disco d’O Vampiro Submarino foi o teu primeiro em formato vinil, se calhar para fugir um pouco ao que já nos habituavas enquanto PZ…

Foi, foi! E tinha a haver também com a própria música, old school, vintage… e acho que o vinil fazia todo o sentido.

Ainda assim, neste disco tens um tema que parece que foi beber um pouco à sonoridade d’O Vampiro, que é “Viela”, tem aquela vibe old-school, meio swing

Sim, talvez… Mesmo o “Indo Eu” — se bem que essa ficou assim mais um faduncho.

Está ali um PZ quase em modo crooner, com o tal swing

Pois, se calhar tem ali umas em que me desviei um pouco mais do que é costume em PZ. E sim, nesse aspeto O Vampiro Submarino também vai chateando o PZ de vez em quando. Apesar de que n’O Vampiro são mais músicas em que desenvolvo mais a guitarra e voz, e depois com o João Salcedo e os SMaLL Trio, que são uma banda de jazz, vamos construindo em conjunto, depois da composição inicial. O processo criativo é muito diferente do de PZ, em que normalmente primeiro faço os beats e as letras surgem a seguir, e depois é um diálogo entre homem e máquina.

Voltando à questão dos feats, não tens por hábito fazê-los — excepto naquele single em parceria com o dB, o “Cara de Chewbacca”, e que neste caso não era um beat teu…

Sim, na altura ele contactou-me por Facebook a dizer que tinha ouvido o “Croquetes”, no Portugalia, acho eu — o programa do Henrique Amaro — e disse para checkar as cenas dele. E foi aí que o conheci, gostei muito dos beats dele, e havia lá um que eu lhe perguntei, e disse que secalhar tinha ali uma coisa para esse beat.

Eu agora é que estou a fazer a associação da coisa… Aquele beat fazia parte de uma mixtape ou de um disco dele, o [Retro]Activo, que tinha uma imagem de uma pessoa com uma cara de Chewbacca… [risos]

Exacto. Inspirei-me na capa e nos beats dele para a história da “Cara de Chewbacca”. E eu sempre fui um fã de Star Wars, e pronto… o resto é história! [Risos]

Como estava a referir, tirando esse tema, os teus originais nunca contaram com convidados, e agora quando metes convidados, avanças logo com o máximo possível para caber num tema [risos] — imagino que isto ainda te tenha dado algum trabalho, para encaixar estas vozes todas no tema, e para a coisa fluir normalmente…

Sim, e eu por acaso acho que ficou fixe… Mas isto era mais uma coisa conceptual do que outra coisa qualquer quando eu pensei nisto. E eu até nem tinha um beat [em mente], primeiro surgiu a ideia de que secalhar era fixe convidar vinte artistas, e depois pensei que tinha carradas de beats feitos, e lá encontrei um em que estava a “solar” no sintetizador e tinha assim um mood assim tipo lounge, de final de concerto, ou final de qualquer coisa [risos] Depois fui falar com a malta. A maior parte deles até já conhecia, e todos foram espectaculares, disseram: “Claro, faço!” Eu até disse: “Se não quiseres gravar no estúdio, manda por voice message.” Mas muita gente fez a coisa direita, gravou no microfone e tudo… Acabou por ser um desafio para eles também — a maneira como dizem o seu nome, a identidade, como é que fazem um shoutout a si próprios. E foi muito interessante! Até houve pessoal que eu nem conhecia, tipo o Conan Osiris, nunca tinha falado com ele, e sempre gostei da música dele. E ele foi super simpático, e conhecemo-nos, tivemos ao telefone durante algum tempo… E aceitou participar!

E alguns dos teus convidados são também nomes ligados à Meifumado, tipo o Kalaf e o Expeão, que se calhar algumas pessoas não sabem, mas já editaram trabalhos pela Meifumado…

Exactamente!

Ainda assim tens ali alguns nomes que não estava nada à espera de ver como feat no “Fim”, tipo o Nástio Mosquito…

O Nástio, curiosamente, foi através do Kalaf que conheci! Eu tinha um projeto que era o Pplectro, que era totalmente eletrónico, e há muito tempo atrás, o Kalaf e o Nástio tinham uma parceria em que faziam assim uns concertos meios improvisados, e pediram-me para lançar uns beats de Pplectro, e fizemos uma performance — quer dizer, eu não fiz nada, apenas estava ali no computador a lançar os beats [risos]. Eles fizeram uma performance muito fixe nos Maus Hábitos, e foi aí que conheci o Nástio, e a partir daí ficámos amigos, vamos sempre trocando mensagens, tendo ideias que depois não se concretizam [risos], mas sempre que lanço qualquer coisa mando-lhe a ele, e ele vice-versa… Mas sim, muitos artistas foram através da editora, como foi o caso do David Bruno, que depois também editou com os Corona na Meifumado. Mas outros foram através de PZ, por causa de concertos ou festivais em que toquei junto com eles. Basicamente foi reunir os amigos e “‘bora lá!’ [Risos]

E ficou, de facto, uma cena diferente. Como referias, o “Fim” tem aquela vibe assim meio lounge, e tem aquele mood tipo interlúdio, e os convidados entram ali quase em formato open mic, a apresentarem-se…

Sim, a Da Chick, por exemplo, depois aproveitou a voz dela para outras introduções. Ela diz “Da Chick in da House”, e depois remata com um: “que é que se passa por aqui?!” E um: “owww ok!!!” E vai jogando com os nomes que vou pondo!



Mudando um bocado o assunto, e aproveitando que falaste no teu projeto Pplectro, tu tens um passado muito ligado à música eletrónica — música de dança — pois a tua sonoridade não engana, tens sempre uns devaneios pelo acid…

I love acid! [Risos] Isto por acaso é o nome de uma faixa do Luke Vibert, que é uma das minhas referências na música electrónica.

O teu estúdio está cheio de maquinaria, muitos sintetizadores, e vários modulares, certo?

Sim, isto foi uma coisa que comecei há pouco tempo e já ficou num monstrinho [risos]. Mas por acaso neste álbum ainda usei bastante o modular. A base da “Dentro de Momentos” foi toda feita no modular, e mais umas duas ou três que começaram nos modulares também, que é um belo laboratório de ensaios!

Nunca se sabe bem o que vai acontecer, não é?

Sim, é isso! Expect the unexpected [risos]. Mas é também muito terapêutico!

Com os sintetizadores já sabemos que trabalhas bastante, mas também utilizas alguns sequenciadores, certo?

Sim, nos beats, nas baterias, e nos baixos também! Eu uso muitas máquinas para fazer o groove inicial — isso para mim é que é importante, tem de groovar; senão groovar não vale a pena! [Risos] Mas eu uso muito o [Ableton] Push, porque por MIDI depois controlo todas as máquinas com ele. Uso muito o Ableton Live para fazer certas músicas, e vou sequenciando com o Push as máquinas que tenho, e às vezes plugins, ou o que for, o que tiver assim mais à mão. Gosto muito daquela coisa de tocar música — os ingleses têm a palavra perfeita para isso que é o “to play“. I like to play! [Risos] Eu como sempre fui muito um gajo de eletrónica, desde muito novo, fui vendo que dava para fazer isto tudo sozinho, e fui experimentando diversas coisas como programas, plugins, até eventualmente chegar aos sintetizadores e grooveboxes, e fui começando a explorar várias máquinas e sintetizadores. Mas é isso: a minha [cena] é muito um diálogo entre estas peças que andam por aqui [no estúdio] e acho que é um bocado por causa disso que os meus álbuns têm ficado um bocado cada vez mais ecléticos, porque vou trabalhando com uma e outra [máquina].

Achas que existem semelhanças entre a música eletrónica, e o jazz? Pergunto isto porque tens tido experiências com as duas sonoridades, e hás-de ter notado que existe uma certa flexibilidade, ao vivo, em ambos os estilos musicais, que se calhar não estão tão presentes noutros contextos.

É assim… Em PZ, mostrar isto ao vivo é sempre um bocado complicado com máquinas. Eu às vezes até tocava sozinho, mas acho que foi fixe ter começado com a Banda Pijama, em 2017, com o Fernando Sousa e o Sérgio Freitas a tocar as partes em sintetizador por cima do beat, e acho que elevou a coisa de PZ. Porque sentia que ao vivo, apenas as máquinas e eu… Lá está, eu gosto de sentir um pouco aquele calor humano no palco, e era um pouco difícil…

Pois, acabavas por ter de ficar muito mais focado no que estavas a fazer. Não sei se conheces um artista chamado Jackson and His Computer Band?

Conheço sim!

Ele tinha um live que era só ele e o computador, e aquilo acabava por ser um bocado…

Enfadonho?! [Risos]

Sim [risos]. É que apesar de a música ser porreira, aquilo acaba por quebrar um pouco o mood ao público. Era um bocado isso que sentias inicialmente?

Sim, sentia um bocadinho. Apesar mesmo de haver a voz e tudo… Acho também que, dependendo dos contextos, pode ser interessante. Mas com a banda as coisas vão acabando por ir mudando, o que é bastante interessante, acaba por ser uma versão diferente da música, ao vivo. Estás a ver a coisa de forma diferente, estás a sentir o público, e depois acabas por ter outro tipo de feedback entre a banda e o público.

Os teus concertos de apresentação d’O Fim do Mundo Cuecas, que vão acontecer no Maus Hábitos e no Lux Frágil, trazem de regresso a Banda Pijama. Vão haver algumas novidades no formato live?

Vou testar estas músicas novas com a banda. Eu tenho aquele trabalho de escolher quais os sons que cada elemento vai tocar, que se possam enquadrar no estilo deles. E agora com o Leandro [Leonet], vou ver com ele o que é que ele acha que a música está a pedir para a parte da bateria. Para além disso, vão haver algumas participações especiais no Maus Hábitos e também no Lux. Para além do baterista, temos também as Adlib Strings, que são um quarteto de violinos. Este ano a “Cara de Chewbacca” fez dez anos e eu decidi fazer um live nos estúdios Arda, gravado pelo André Tentugal. E a minha ideia era ter naquela parte dos violinos um quarteto de cordas, então descobri as Adlib Strings através do João Salcedo, e correu muito bem, por isso vamos ter a participação delas ao vivo. E o Miguel Amaral, que foi quem tocou a guitarra portuguesa no “Indo Eu”, também vai tocar connosco no Maus Hábitos.

Relativamente ao artwork do teu disco, quem é que ficou encarregue da mesma?

Uma pessoa que ainda nem conheci pessoalmente, com muita pena minha [risos]. Ele já ameaçou vir aqui ao Porto, eu a Lisboa, mas nunca nos chegámos a encontrar, foi só por telefone. Descobri-o no Instagram, num search por ilustradores portugueses, encontrei um artigo do Público que era tipo “os dez melhores ilustradores portugeses”, e então fui dar com o João Maio Pinto, e era mesmo essa imagem, esse tipo de desenho que eu estava a imaginar na minha cabeça para O Fim do Mundo em Cuecas, e para estampar nas cuecas [risos]. Ele tem um estilo de banda desenhada que… Eu não sei se sabes aquela capa dos Green Day, do Dookie, que tem quase uma bomba atómica?! E a minha ideia era usar essa com uma das referências, e em vez de uma bomba atómica ser o “Pu” [risos]. Começou por aí, mas depois ele fez a cena dele e funcionou mesmo bem!

Já que falas no “Pu”, como é que surgiu a ideia para aquela, já famosa, campanha do Pu Solidário? Foi um belo arranque promocional para este disco! [Risos]

Sim, começar com o “Pu”, acho que foi um bom prelúdio para O Fim do Mundo em Cuecas [risos]. A falar com o Rui [Murka], ele sugeriu colaborar com uma agência de publicidade, e eu pensei: “Epa não, não sei!” Mas entretanto fui a uma festa de um amigo e conheci o Miguel Durão, que tem uma agência de publicidade, que é a Stream and Tough Guy — chama-se assim porque um dos sócios é o João Ribeiro, e ele é Miguel Durão, por isso Stream and Tough Guy [risos]. E ele, numa entrevista que tinha feito, foi questionado sobre com quem gostaria de trabalhar e respondeu “com o PZ”. E com essa coisa do Rui [Murka] ter falado da agência de publicidade, eu falei-lhe que estava para lançar um álbum, e perguntei se ele não queria trabalhar em conjunto. E ele foi espectacular, como também gostava do meu trabalho e tal. E o “Pu” foi logo aquele tema com o qual ele começou a ter ideias mesmo mirabolantes. Tinha pensado num perfume e tudo. Mas a certa altura tivemos uma reunião e lançou a ideia de convidarmos pessoal que eu conhecia, mas já assim com alguma notoriedade, figuras públicas, para darem um pu para dentro de um frasco. E ele quando diz isto eu parti-me a rir na reunião do Zoom [risos].

Era bastante fora-da-caixa, até para ti… [Risos]

Era. Bastante fora do frasco, não é? [Risos] Foi um bocado na onda da “Fim”, de ter vinte convidados, deu bastante trabalho, pois tive de ir a Lisboa algumas vezes com o realizador, filmar a parte mais documental da coisa… Mas acho que aquela ideia foi muito fixe!

Nos dias que correm é bastante difícil conseguir surpreender ou, pelo menos, destacar um conteúdo, com tanta informação ao nosso redor. Portanto é sempre positivo conseguir criar algo que as pessoas não se esqueçam rapidamente…

É como um pu, não é? Há pus que não se esquecem! [Risos]

Exatamante! [Risos]

E a música é um bocado sobre isso, não é? Que às vezes aquilo é a melhor resposta para tudo, ou quando há certas perguntas complicadas… Opá, olha, dás um pu e aí desarmas qualquer pessoa! [Risos]


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