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Texto: ReB Team
Fotografia: Isabel Pinto
Publicado a: 22/02/2024

“Araucária” é o primeiro avanço de Metade-Metade.

Próximo disco de Aldina Duarte assenta em poemas escritos por Capicua

Texto: ReB Team
Fotografia: Isabel Pinto
Publicado a: 22/02/2024

Capicua assina as letras que Aldina Duarte canta em Metade-Metade, álbum que será lançado pela Sony Music Portugal no dia 22 de Março.

O seu primeiro contacto com o fado foi tardio e só aos 37 anos é que Aldina Duarte se estreou num álbum, Apenas O Amor (2004), onde mora o seu maior clássico, “Ai meu amor se bastasse”. Nas duas décadas que se seguiram, a artista de Chelas protagonizou várias viagens discográficas pelo cancioneiro tradicional português, sendo as suas últimas inscrições no capítulo dos LPs as obras Roubados (2019) e Tudo Recomeça (2022). Ana Moura, António Zambujo, Camané, Mariza e Carminho são alguns dos nomes com os quais colaborou ao longo do trajecto.

A caminho de um novo trabalho, desta vez a fadista foi buscar auxílio a uma autora dos campos do hip hop. Capicua é a compositora dos poemas que Aldina vai cantar em Metade-Metade, disco que viu hoje nascer o primeiro single, “Araucária”, apresentado em conjunto com um videoclipe assinado pela Casota Collective. Num comunicado, a cantora explica o convite à MC portuense:

“Graças ao talento enorme de Capicua, que inventou uma nova linguagem poética, um léxico nunca antes cantado nas melodias do fado tradicional, sendo que a seu pedido ensinei-lhe todas as regras da escrita para todas as estruturas do espólio do Fado Tradicional, incluindo dois fados com estruturas irregulares.”

Ainda nas palavras de Aldina Duarte, Metade-Metade “é uma declaração de amor à natureza, à liberdade e à poesia. E, também, uma grande incerteza sobre o futuro da Humanidade; a urgência de nos reencontrarmos com a nossa forma de inteligência comunitária, de reaprender o nosso lugar no planeta, [mudando a visão antropocêntrica danosa].” O longa-duração é editado daqui a um mês e para ele contribuíram ainda Ana Isabel Dias (harpa), Bernardo Romão (guitarra portuguesa), Rogério Ferreira (viola) e Joana Sá (piano), sendo que as gravações dos temas decorreram no histórico estúdio Namouche.


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