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Publicado a: 07/01/2017

Os concertos obrigatórios nos primeiros 7 meses de 2017

Publicado a: 07/01/2017

[TEXTO] Hugo Jorge [FOTO] Direitos Reservados

 

O ano ainda agora começou e já são vários os concertos de hip hop anunciados a não perder. Hoje, mais do que nunca, são os grandes festivais que capitalizam os artistas do género, mas para quem não tem folga na carteira – ou simplesmente anda mais distraído – sobram algumas alternativas. O ReB tomou a liberdade de fazer um pequeno, mas variado, roteiro de concertos que vai de Janeiro a Julho. Aqui cabem músicos portugueses e estrangeiros, em grandes e pequenos e eventos e, claro, muito hip hop.

 



O primeiro nome que vale a pena tomar nota é, na verdade, o de uma dupla: Mike El Nite & Nerve. Os dois estarão no dia 13 de Janeiro no Musicbox, naquela que é a primeira noite do ano da promotora Gin & Juice. Para o concerto, já na próxima sexta-feira, fica a promessa de uma sessão carregada de poesia sarcástica e batidas potentes. A primeira parte fica entregue ao homem da máscara L-Ali. Ainda no mês de Janeiro, mais propriamente no dia 21, saltamos para a cidade do Porto, momento em que o Hard Club recebe a apresentação oficial do novo álbum de Mundo Segundo. É uma oportunidade para ouvir Sempre Grato pela primeira vez ao vivo, mas não a única. A 27 de Janeiro o rapper de Gaia desce para a capital e actua no Musicbox.

 



Com três actuações de nomes internacionais, Fevereiro é um dos meses mais gordos desta lista. Logo no dia 2 o Lux Frágil recebe o produtor Sh?m, numa noite que deambulará entre as sonoridades da electrónica, do trap e do grime. Seis dias depois o Porto volta a ser destino obrigatório com o Hard Club a dar as boas-vindas ao estreante A$AP Ant. Um dos membros da A$AP Mob, família que junta nomes como A$AP Rocky e A$AP Ferg, Mob coleccionou várias faixas soltas durante o último ano, com três delas a figurarem na mixtape Cozy Tapes Vol.1. O vai e vem do mês acaba em Lisboa, mais precisamente na Galeria Zé dos Bois, a 23 de Fevereiro. Aqui o nome a fixar é o de Night Lovell. Em tour pela Europa, o rapper de voz rouca e batidas de trap é um dos nomes em crescendo do hip hop canadiano.

 



Mantemos a tomada ligada à corrente durante o mês Março com o Lisboa Dance Festival. A edição deste ano, nos dias 10 e 11, incorporou hip hop num evento habitualmente dominado pela electrónica. Pelo palco vão passar Holly Hood, Sam The Kid vs Dj Big, Batida, Stereossauro vs Dj Kwan ou a estreante Tokimonsta. Também conhecida por Jennifer Lee, a Dj de Los Angeles foi a primeira mulher a assinar pela Brainfeeder, produtora de Flying Lotus.

E por falar em estreias, Anderson .Paak marcou a sua para o dia 4 de Abril, na MEO Arena. O rapper esteve em grande destaque no último ano, lançando dois álbuns, Malibu e Yes Lawd!, este último a meias com Knxwledge. A isto soma-se a entrada na Aftermath Entertainment de Dre, logo no início do ano, e mais um sem número de colaborações em projectos alheios – Mac Miller, Domo Genesis, Kaytranada, Schoolboy Q, entre muitos outros .Paak será só “meio bilhete” já que o concerto principal é de Bruno Mars.

 



Em Junho voltamos ao Porto para o festival que, até ao momento, mais expectativas gerou junto dos fãs de hip hop. O Primavera Sound promete três dias (8, 9 e 10 de Junho) de muita e boa música. Aqui o destaque vai para os Run The Jewels e o seu novo RTJ3 e para Sampha, que por essa altura já terá lançado o seu Process. Flying Lotus, Death Grips ou Miguel são outros músicos que merecem atenção. Nas mesmas datas, mas bem mais abaixo, em Beja, realiza-se o Santa Maria Summer Fest. O nome que salta à vista é o de Fuse, rapper que voltou aos discos em 2016, com Caixa de Pandora. Ainda não há dia marcado para a actuação.

 



Fechamos a contagem em Lisboa e com o regresso de The Weeknd, em Portugal para ser o cabeça de cartaz do dia 6 de Julho do Optimus Alive. Desde a última vez que cá esteve, em 2012 no Porto, o canadiano ganhou popularidade e um registo diferente. O lado sombrio e experimental dos primeiros trabalhos deu lugar a uma versão próxima do pop e, por isso, capaz de conquistar muitos mais seguidores. O seu último disco, Starboy, fala para outras audiências, mas não será certamente o único que trará na mala.

 


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