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A 6.ª edição do Jazz na Real Vinícola vai acontecer em Junho, com três sextas-feiras feitas de concertos com entrada gratuita. Dias 14, 21 e 28, sempre às 18h30, a Orquestra Jazz de Matosinhos (OJM) faz as honras da casa convidando dois músicos em dois momentos distintos — e pelo meio revê a matéria da música portuguesa escrita para big bands. A Real Vinícola fica na Avenida Menéres 456 em Matosinhos, e o acesso aos concertos, apesar de livre, é limitado à lotação do espaço.
Dia 14 será a ocasião para a OJM apresentar o registo Boreal, que este mês juntou em disco o conjunto português a Perico Sambeat. O saxofonista espanhol estará na tripla condição de compositor, director musical e solista, a celebrar uma amizade de mais de 15 anos com a OJM.
Dia 21 será dedicado à arquitectura e ao jazz em contexto de democracia num programa intitulado de “O que faz falta: arquitectura e jazz em democracia”. Às 15h30 terá lugar na Casa da Arquitectura uma visita guiada à exposição “O que faz falta. 50 anos de arquitetura portuguesa em democracia”, com os curadores Jorge Figueira e Ana Neiva. Depois, às 17h00 no CARA – Centro de Alto Rendimento Artístico, João Moreira dos Santos estará presente para contar a história da escrita musical para big bands em Portugal no pós-25 de Abril. O evento termina às 18h30 com um concerto da Orquestra Jazz de Matosinhos, dirigida por Pedro Guedes e com a estreia de duas peças encomendadas.
Dia 28, a OJM convida Antonio Loureiro para uma actuação conjunta. O compositor e multi-instrumentista brasileiro conta com seis discos editados e um leque de influências que vai da MPB ao jazz, do rock progressivo à improvisação livre ou até às partituras contemporâneas de tradição erudita. Esta performance passará em revista temas com arranjos de Guillermo Klein, Rafael Martini, Carlos Azevedo, Daniel Bernardes, Catarina Ribeiro, Samuel Gapp e do próprio Loureiro, contando a OJM com a direcção musical de José Pedro Coelho.
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