pub

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 22/04/2019

O quarteto actua esta quinta-feira no espaço lisboeta.

O que esperar do concerto de Mazarin no Musicbox

Texto: ReB Team
Fotografia: Direitos Reservados
Publicado a: 22/04/2019

Na quinta-feira, dia 25 de Abril, os Mazarin apresentam a sua versão da liberdade com um concerto especial no Musicbox, em Lisboa.

João Spencer (baixo), Vicente Booth (guitarra), João Romão (bateria) e Léo Vrillaud (teclados) unem esforços com Edgar Valente, Bárbara Maximino e o Coro dos Anjos para tocarem canções de Fausto, Sérgio Godinho, José Mário Branco ou José Afonso, nomes responsáveis por algumas das músicas mais memoráveis do cancioneiro português que todos associamos ao período revolucionário.

Num pequeno texto enviado para o Rimas e Batidas, o quarteto explica o que se pode esperar da actuação no espaço localizado no Cais do Sodré.

“O mote para este repertório fora dado há alguns meses atrás através da hipótese de fazer uma versão do tema ‘Marcolino’, de Fausto. O ‘groove’ em que essa composição assenta faria todo o sentido para ser sujeito a uma adaptação por parte de Mazarin. Posta esta sugestão na mesa, decidiu-se fazer um conjunto de versões do cancioneiro de intervenção português, tendo em conta que muitos dos cantautores associados ao mesmo (particularmente na década de 70) foram influenciados por géneros emergentes como o funk, e que como tal, seria possível fazer uma ponte entre o seu universo e o nosso, dada uma certa afinidade estética. Para além do ‘Marcolino’, escolhemos também os temas ‘Por Este Rio Acima’ (também de Fausto), ‘Etelvina’ (de Sérgio Godinho), ‘Mudam-se Os Tempos, Mudam-se As Vontades’ (de José Mário Branco) e ‘Era Um Redondo Vocábulo’ e ‘Coro da Primavera’ (de José Afonso). Como vocalistas, vimos as escolhas adequadas na Bárbara Maximino e no Edgar Valente, este último tendo sugerido não só a participação do Coro dos Anjos (que dirige) como a re-adaptação dos temas ‘Vira de Quatro’ e ‘Pastor Sem Cajado’; o primeiro é uma canção popular que o Edgar inclusivamente cantara com o Coro na manifestação de dia 8 de Março devido ao cariz reivindicativo da perspectiva da mulher, e o segundo um original do seu projecto Criatura, que combina a linguagem da música tradicional portuguesa com caminhos mais contemporâneos. A inclusão destes dois temas é bastante coerente para com o alinhamento em questão, dado o carácter interventivo das mesmas.”


pub

Últimos da categoria: Curtas

RBTV

Últimos artigos